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Morreu a antiga estrela de futebol americano O.J. Simpson

O famoso jogador de futebol americano OJ Simpson morreu ontem, anunciou hoje a sua família. O.J. Simpson tinha 76 anos.

“Em 10 de abril, nosso pai, Orenthal James Simpson, sucumbiu à sua batalha contra o cancro”, refere um comunicado colocado na conta da rede social X de Simpson.

“Aquando da sua morte estava rodeado pelos seus filhos e netos. Durante este período de transição, a família pede que respeitem a sua privacidade”, sublinham.

Em 1994, foi acusado do assassinato de sua ex-mulher Nicole Brown e de seu amigo Ronald Goldman. Foi absolvido após um longo julgamento, que recebeu grande destaque dos média mundiais.

Em setembro de 2007, voltou a ter problemas com a lei, após ser preso em Las Vegas, Nevada, e posteriormente acusado de diversos crimes, entre eles assalto à mão armada, sequestro e formação de quadrilha.

Já a 3 de outubro de 2008, foi considerado culpado de todas as acusações, permanecendo detido no Clark County Detention Center enquanto aguardava a promulgação da sentença, marcada para 5 de dezembro de 2008. Julgado culpado, foi condenado a 33 anos de prisão, sendo 15 anos por sequestro, seis anos por porte de arma durante o crime e doze anos por roubo.

A revista National Enquirer publicou, em 15 de fevereiro de 2011, que ele teria sido espancado por um grupo de jovens skinheads, cerca de um mês antes da publicação, no pátio da prisão. O motivo do espancamento seria por revelações de relações sexuais feitas pelo ex-jogador de futebol americano com mulheres brancas no passado, se vangloriando do fato. Com os socos e pontapés recebidos, chegou a desmaiar, ficando três semanas internado na enfermaria da penitenciária. De acordo com a revista, não recuperou mentalmente, além de falar pouco e ter medo de deixar a sua cela. Segundo o The Huffington Post, a notícia demorou para ser divulgada porque a direção da penitenciária fez de tudo para manter a agressão em segredo – o que não conseguiram.

Em 20 de julho de 2017, Simpson ganhou a liberdade condicional perante uma comissão de quatro julgadores, com unanimidade a favor da sua libertação. Foi oficialmente solto na madrugada de 1 de outubro.