A equipa da ambulância dos bombeiros do Beato que assistiu Carlos Amaral Dias esteve quase uma hora com a vítima dentro do veículo avariado, sem comunicar a situação ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) nem ao Dispositivo Integrado e Permanente de Emergência Pré-Hospitalar de Lisboa (DIPEPH), adianta hoje o JN.
Nesse período, o psicanalista de Coimbra entrou em paragem cardiorrespiratória e acabou por morrer já numa segunda ambulância a caminho do Hospital de S. José, em Lisboa, no passado dia 3 de dezembro. Sabe-se agora que um dos tripulantes não tinha a formação obrigatória e que o veículo não tinha desfibrilhador, apesar de ser obrigatório, revela ainda o JN.
As conclusões do inquérito aberto pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) às circunstâncias que envolveram a morte do pai da ex-deputada Joana Amaral Dias apontam para “situações anómalas”.
O relatório foi enviado para o Ministério Público para apuramento de eventual crime. Seguiu também para a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, para a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e para o Ministério da Saúde.
Fonte: JN