A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens recebeu esta semana, a Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra, para que as duas entidades discutissem formas de colaboração e uma melhor intervenção junto da comunidade.
“Foram debatidas as necessidades e constrangimentos que a CPCJ de Coimbra enfrenta, tendo a AAC mostrado disponibilidade para ajudar no eventual recrutamento de voluntários, dada a proximidade que esta tem aos estudantes da Universidade de Coimbra e o facto de estes jovens terem várias formações e competências distintas que podem ser úteis ao trabalho da CPCJ, no apoio a crianças e jovens de Coimbra”, refere em nota a AAC.
O presidente da AAC acrescentou que a Associação Académica de Coimbra “tem uma longa tradição de intervenção e apoio social junto da comunidade e pretendemos estar à altura desse legado, estando próximos de instituições que desempenham um papel tão fundamental para a sociedade, como é o caso da CPCJ.”.
Já a presidente da CPCJ de Coimbra, Eva Nogueira Seres, declarou que, “face ao aumento significativo do número de processos de promoção e proteção no decurso do presente ano – quer no que respeita aos processos instaurados no ano de 2023, quer no que respeita aos processos transitados do ano anterior, e ao aumento da complexidade das situações em acompanhamento, a exigirem que este se mantenha por um período mais alargado de tempo, o envolvimento de diferentes entidades no trabalho da CPCJ torna-se fulcral, mediante realização de protocolos ou acordos de cooperação que acrescentem diferentes e inovadoras perspectivas na intervenção junto de crianças, jovens e suas famílias”.