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Acidente que matou Sara Carreira com três culpados

Foto: D.R.

O Ministério Público (MP) de Santarém já tem o relatório final do acidente que vitimou Sara Carreira, filha do cantor Tony Carreira.

O acidente ocorreu em 5 de Dezembro, mas só agora a GNR concluiu a investigação, tendo o documento sido já remetido ao Ministério Público.

A investigação foi conduzida por um sargento e três guardas do Núcleo de Investigação Criminal a Acidentes de Viação da GNR de Santarém, avança hoje o Correio da Manhã.

O documento foi descrito como “tecnicamente preciso e muito completo” por várias fontes ligadas ao processo.

A principal conclusão aponta no sentido da responsabilização de três pessoas pela sucessão de acidentes (um despiste e duas colisões) que resultaram na morte da filha do cantor Tony Carreira.

O primeiro alegado culpado será o condutor do Volkswagen Passat, que se despistou, entre os km 60 e 61 da Autoestrada do Norte (A1), sentido Norte-Sul, pelas 18h35 de 5 de dezembro de 2020.

Segue-se a fadista Cristina Branco, que chocou o Volvo V50 onde seguia com a filha na traseira dessa viatura.

E, por fim, Ivo Lucas, namorado de Sara Carreira e que conduzia o carro. Ministério Público tem 7 dias para decidir. Segundo a investigação, a videovigilância da A1, bem como a análise técnica à centralina (cérebro eletrónico) do jipe Range Rover Evoque onde o casal seguia, apontam para velocidade excessiva – desadequada às condições do piso (chovia torrencialmente) e à má iluminação daquele troço da A1.

O CM adianta ainda conta de que a data de referência para que o MP deduza acusação, ou arquive o inquérito, é 5 de dezembro.

Em causa poderão estar crimes de homicídio por negligência e condução perigosa e contraordenações por velocidade excessiva. Recorde-se que, por decisão do MP, Ivo Lucas é o único arguido conhecido no processo.