O Aeródromo Municipal Bissaya Barreto vai ser novamente base de meios aéreos da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), durante o período de incêndios, acolhendo, em permanência, um helicóptero ligeiro, à semelhança dos anos anteriores, e, pela primeira vez, dois aviões anfíbios médios que reforçam assim o dispositivo de combate a incêndios na região.
O aeródromo vai também acolher uma Estação Meteorológica Aeronáutica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), um equipamento fundamental para a prestação de informações aos pilotos na descolagem ou na aterragem.
“Coimbra foi um dos cinco municípios escolhidos para a instalação deste equipamento. As duas propostas são efetivadas através de protolocos que foram aprovados hoje na reunião do executivo da Câmara Municipal (CM) de Coimbra”, adianta em nota de imprensa a autarquia.
O Aeródromo Municipal Bissaya Barreto vai voltar a acolher meios aéreos que integram o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais para 2020 (DECIR2020), ao serviço da ANEPC, durante o período de incêndios que se avizinha. Um helicóptero ligeiro, à semelhança dos anos anteriores, e, pela primeira vez, dois aviões anfíbios médios vão ficar posicionados no aeródromo, reforçando o dispositivo de combate a incêndios na região centro, sensivelmente de maio a outubro.
Coimbra vai também integrar a rede de municípios que recebem uma nova Estação Meteorológica Aeronáutica do IPMA. A instalação da estação no aeródromo deverá acontecer entre finais de abril e inícios de maio.
A Estação Meteorológica Aeronáutica é um equipamento essencial para o serviço aeronáutico, uma vez que disponibiliza informação meteorológica certificada que deverá ser transmitida pelo Agente de Informação de Tráfego de Aeródromo ao piloto durante uma descolagem ou uma aterragem.
“Coimbra vai passar, agora, a dispor de uma dessas estações e passa a estar certificada pelo regulador”, revela ainda a edilidade.
O IPMA será o proprietário de todos os equipamentos meteorológicos existentes, enquanto a autarquia será a proprietária e responsável por assegurar as condições técnicas para que esses equipamentos sejam instalados e a estação aeronáutica possa funcionar em pleno, de acordo com o protocolo que deverá ser assinado entre as partes.