A Câmara Municipal (CM) de Coimbra aprovou, na sua reunião de ontem, uma proposta de celebração de um contrato de comodato, que visa a cedência, pelo prazo de 25 anos, da antiga escola básica da Pedrulha à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para a instalação do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.
Em junho, numa visita às instalações, acompanhado pelo Tenente-General Mourato Nunes e pelo Comandante Distrital, Carlos Luís Tavares, o presidente da CM Coimbra, Manuel Machado, considerou que esta localização tem um “interesse acrescido” e “estratégico” por ser um contributo para as pessoas que habitam e têm atividades económicas naquela zona da cidade, assegurando que esta foi a solução encontrada para ajudar a garantir uma melhor e adequada operacionalidade do comando de operações de socorro.
“É um sítio estratégico importantíssimo em termos de acessos”, sublinhou Manuel Machado, na reunião de ontem, salientando que se trata de mais um contributo para instalar pessoas num local que se foi desertificando “vítima da desindustrialização”.
Estas instituições têm vindo a trabalhar em proximidade para garantir uma melhoria dos meios operacionais no concelho e na região centro.
Em junho passado, o presidente da CM Coimbra, Manuel Machado, e o presidente da ANEPC, Tenente-General Mourato Nunes, assinaram no Salão Nobre dos Paços do Município um protocolo de colaboração entre as duas entidades para que o Aeródromo Municipal Bissaya Barreto fosse novamente base de meios aéreos durante o período de incêndios. Esta infraestrutura aeroportuária passou a acolher, em permanência, um helicóptero ligeiro e, pela primeira vez, dois aviões anfíbios médios, que reforçaram assim o dispositivo de combate a incêndios na região.
O protocolo foi assinado depois de uma visita da comitiva às antigas instalações da escola básica da Pedrulha, o local escolhido para acolher o CDOS de Coimbra. Uma localização que, referiu na visita Manuel Machado, tem um “interesse acrescido” e “estratégico” por ser um contributo para as pessoas que habitam e têm atividades económicas naquela zona da cidade.
O presidente da CM Coimbra assegurou que esta foi a solução encontrada para ajudar a garantir uma melhor e adequada operacionalidade do comando de operações de socorro.
“Estamos a abrir o caminho para criar condições para que a Autoridade tenha na cidade de Coimbra boas instalações para o seu comando distrital”, salientou, por sua vez, o presidente da ANEPC, durante a sua intervenção.
O Tenente-General Mourato Nunes confidenciou que, “desde a primeira conversa”, teve da parte do presidente da CM Coimbra “a maior recetividade” e que isso vai fazer com que a cidade se orgulhe de ter “um novo centro distrital de operações de socorro, o que valorizará imenso a resposta quer à população do concelho, mas a todo o distrito”. “Encontraremos aqui um meio que nos possibilita cumprir melhor a nossa missão que é aquilo que pretendemos”, reforçou.