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António Costa aposta na maioria absoluta

António Costa afirmou, este domingo, em Lisboa, que quer “uma maioria plural e aberta” num próximo governo socialista, que dinamize a concertação social mas também “compromissos políticos”.

Neste âmbito, afastou uma solução do “arco da governação” que envolva uma Direita marcada por “algum radicalismo”, desafiando, sim, os partidos à Esquerda do PS a fazerem parte da solução e prometendo forçá-los a sair da situação “cómoda de protesto”.

Deixando claro, no encerramento do congresso socialista, que a ambição do PS para as próximas legislativas é a maioria absoluta como garantia de uma ação política coerente e de estabilidade, ressalvou, porém, que não a pretende a qualquer custo. Desde logo, afirmou que “não é possível ser alternativa às atuais políticas” com quem quer prossegui-las.

“O pior que pode acontecer a uma democracia é quando se gera um enorme empastelamento, quando existe um pântano no qual ninguém se diferencia” e “tudo é farinha do mesmo saco”, criticou o líder socialista. E “quando há esta confusão, o que nós alimentamos não é a democracia, o que nós alimentamos são os extremismos, radicalismos” que “são ameaças à democracia”.

No entender de António Costa, “todos os dias há mais um exemplo” de como aquilo que distingue o PS dos partidos da maioria “não é só uma questão de estratégia económica. Não é uma questão de prioridades. Há cada vez maior fosso ideológico, cultural e, diria até, civilizacional, com algum radicalismo desta Direita”.

Fonte: JN