CentroTV

Apenas 6 por cento dos portugueses experimentou comprar online durante o Estado de Emergência

Durante o período de confinamento, muitos foram os espaços comerciais que estiveram encerrados e apesar disso, grande parte dos portugueses continuaram a preferir fazer compras presenciais (46%).

De acordo com o inquérito realizado pelo Observador Cetelem, a maioria dos portugueses já tinham o hábito de fazer compras através da internet.

26% dos inquiridos diz que durante o Estado de Emergência aumentaram o seu volume de compras online e 22% mantiveram os níveis de consumo. Para uma minoria (6%), o Estado de Emergência foi ideal para testar o processo, mas destes apenas 1% garante que as compras online são para continuar.

Entre os que fizeram compras online (54%), as principais foram de produtos de mercearia mais pesados e não perecíveis (40%) e para evitar lojas mais movimentadas (35%). 32% dos portugueses admitem também que sempre que possível fizeram compras online e 19% usaram este canal para adquirir produtos que se podem utilizar online (como videojogos ou e-books). Os restantes 17% afirmam que compras online apenas quando não tinham possibilidade se deslocar de carro até à loja.

A visita virtual substituiu a ida às lojas habitualmente mais movimentadas e foram os portugueses com idade entre os 18 e 24 anos (39%) na zona Norte (42%) que mais aderiram a este sistema.

Numa altura quem que os cuidados redobrados e o distanciamento social imperam, também as formas de pagamento sofreram algumas alterações. Embora o dinheiro continue no top3 dos meios de pagamento preferidos pelos consumidores (33%), são os cartões de débito e créditos contactless (35%) que se encontram em primeiro lugar, com as aplicações como o MB Way (15%) em terceiro lugar.

O inquérito quantitativo do Observador Cetelem foi realizado entre o dia 20 de maio e 1 de junho, tendo por base uma amostra representativa de 1.000 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 18 e os 74 anos.