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Apreensão de bivalves em estabelecimento com número de controlo veterinário suspenso

A Unidade de Controlo Costeiro (UCC), através do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Peniche, no dia 1 de fevereiro, apreendeu 269 quilos de moluscos bivalves vivos e 31 quilos de crustáceos, num estabelecimento com número de controlo veterinário suspenso, no concelho de Caldas da Rainha.

“No decorrer de uma ação de fiscalização a estabelecimentos que efetuam o depósito, processamento e armazenamento de bivalves após a sua colheita, os militares da Guarda detetaram que o referido estabelecimento tinha o número de controlo veterinário suspenso pela Direção-Geral da Alimentação e Veterinária, não cumprindo assim as condições para exercer a sua atividade laboral”, avança hoje a GNR em nota.

Durante a ação policial foi “identificado o gerente do estabelecimento, um homem de 27 anos, tendo sido apreendidos os moluscos bivalves vivos e os crustáceos que não possuíam os documentos de acompanhamento, uma vez que não era possível determinar a sua origem, nem verificar se tinham sido cumpridas as normas obrigatórias relativas à rastreabilidade, havendo assim possibilidade de se constituírem um perigo para a saúde pública”.

Desta ação resultou a “elaboração de um auto de contraordenação, cuja coima tem um valor máximo de 3 000 euros, e a elaboração de auto de notícia por crime de desobediência”. Os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial das Caldas da Rainha.

A GNR relembra que a captura, depósito e expedição deste tipo de bivalves, sem que sejam sujeitos a depuração ou ao controlo higiossanitário, pode colocar em causa a saúde pública, caso sejam introduzidas no consumo, devido à possível contaminação com toxinas, sendo o documento comprovativo da origem fundamental para a prevenção da introdução de forma irregular no consumo.