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Apresentado projeto ‘Poiares diz stop à erva-das-pampas’

O Município de Vila Nova de Poiares apresentou hoje publicamente o projeto “Poiares diz Stop à Erva-das-Pampas’, numa sessão que decorreu online.

Participaram na sessão a vereadora com o pelouro do Ambiente, Maria da Luz Pedroso, Hélia Marchante, professora da Escola Superior Agrária de Coimbra e uma referência nestas matérias, assim como diversas entidades e técnicos ligados ao setor.

“Em causa está a planta Cortaderia Selloana, vulgarmente conhecida como penacho ou erva-das-pampas, espécie invasora originária da América do Sul, que tem nos últimos anos registado uma capacidade de reprodução e disseminação preocupante, e que, para além de ameaçar a vegetação autóctone e alterar a paisagem, pode causar ferimentos e alergias, bem como aumentar o risco de incêndio”, adianta a autarquia em nota.

Em maio deste ano, a Câmara de Vila Nova de Poiares decidiu “aderir à Estratégia Transnacional contra a Cortaderia Selloana, comprometendo-se em desenvolver um trabalho que combata a sua expansão, através do controlo da espécie e com o objetivo último da sua erradicação”.

“É nesse sentido que nasce o projeto ‘Poiares diz stop à erva-das-pampas’, fruto de uma candidatura entretanto aprovada e financiada pelo Fundo Ambiental, e na qual o Município reforça o seu compromisso, em desenvolver ações no território que permitam combater a Cortaderia Selloana e promover o restabelecimento da paisagem autóctone”, sublinha.

O trabalho a ser desenvolvido passa também pelo “envolvimento do Agrupamento de Escolas Dr. Daniel de Matos, Juntas de Freguesia do Concelho, e demais parceiros, como por exemplo as ZIF’s (Zonas de Intervenção Florestal), por forma a sensibilizar toda a comunidade, envolvendo-a no objetivo comum de dizer stop à erva-das-pampas”.

Este projeto está “enquadrado numa estratégia que tem vindo a ser implementada pela Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, num quadro de atuação em que o despovoamento dos territórios surge como importante ameaça à biodiversidade, a par da alteração dos sistemas naturais, exponenciada pelas alterações climáticas, incêndios florestais e pela proliferação de espécies exóticas invasoras, demonstrando a sua preocupação com a perda da biodiversidade e com a sustentabilidade e preservação ambienta”, concluil.