A Assembleia Municipal da Lousã aprovou ontem, por maioria, na sessão que teve lugar em Serpins, os documentos relativos à Prestação de Contas e Relatório de Gestão do exercício de 2018.
“Os documentos apresentam-se como um instrumento equilibrado, realista e rigoroso, fruto de uma contínua política de gestão adaptada à melhoria da qualidade de vida no concelho”, adianta em comunicado a autarquia.
Revelando ainda que, “apesar da gestão autárquica continuar a ser confrontada com grandes e diversos desafios, se registou, relativamente ao ano de 2017, um aumento global da receita de 3,11%”.
“Atendendo a diversos fatores, nomeadamente o desenvolvimento das candidaturas a Fundos Comunitários, importa destacar o grau de execução financeira da receita de 85,63% que significa um montante na ordem dos 13 885 383,92 euros”, salienta ainda a edilidade.
Já no que respeita às Grandes Opções do Plano, “verifica-se a importância dada às funções sociais tendo-se executado cerca de 4 459 974,10 euros, que correspondem a 32,96% do orçamento total municipal”.
No entender do município “este indicador é elucidativo do investimento feito nas pessoas, bem como a alteração do paradigma de gestão das autarquias locais, que se vem concretizando nos últimos anos, com a despesa a ser direcionada essencialmente para as funções sociais, onde também estão incluídos o abastecimento de água, o saneamento e os resíduos sólidos, que no exercício de 2018, assumiram elevada relevância, nomeadamente, com projetos estruturantes como o projeto ‘Aldeias Resíduos Zero’, Eco – Centro Municipal e Alargamento da Recolha Seletiva Municipal, financiados também por fundos comunitários”.
Durante o exercício de 2018, “analisando os valores da receita e excluindo o saldo de gerência anterior, na realidade o Município executou maior receita (corrente e de capital) do que no exercício de 2017”.
O exercício de 2018 foi “encerrado sem pagamentos em atraso e com um prazo médio de pagamento de 34 dias, sendo ainda de destacar que as dívidas a terceiros diminuíram 17,98% (394 751,25€) e as dívidas a instituições financeiras registaram um decréscimo de 552 450,36€”.
O resultado líquido do exercício foi de – 1 257 987,90€, sendo “importante realçar os valores consideravelmente positivos do EBITA (1 186 013, 46€) e do Cashflow (1 713 930,06€)”.
O presidente da Câmara Municipal, Luís Antunes, destacou que “atendendo aos inúmeros desafios com que as Autarquias Locais – e em particular os Municípios – têm sido confrontados, entendemos que a informação financeira apresentada comprova a concretização dos objetivos definidos de forma sustentada, assegurando a conjugação de um volume considerável e transversal de investimentos com o equilíbrio ao nível da gestão.”