A Associação Académica de Coimbra preocupada com indefinição avaliativa devido à suspensão das aulas.
A Associação Académica de Coimbra, “perante as recentes medidas de suspensão da atividade do Ensino Superior, vem demonstrar a sua preocupação com a atual indefinição avaliativa e consequente burnout dos estudantes no 2.º semestre”, adianta em comunicado
Acrescentando que “compreendendo a difícil tarefa de gerir a situação atual por parte da Universidade de Coimbra e a necessidade de unidade das Instituições para ultrapassar este difícil momento, a AAC pretende cooperar e ajudar as Instituições a encontrar soluções para este momento difícil, recomendando, assim, que sejam realizados todos os esforços para que seja concluída toda a atividade letiva do 1.º semestre antes do início do 2.º semestre, assegurando a estabilidade do fio condutor pedagógico delineado e seguido por professores e estudantes no decorrer do presente ano letivo, evitando, também, a sobrecarga letiva dos estudantes”.
Pede ainda que se mantido o “esforço de salvaguardar a plenitude do sistema de ação social, quer no seio da Universidade de Coimbra, quer nos locais de residência oficial dos estudantes, garantindo as condições de alojamento, alimentação e os materiais necessários para a digitalização da atividade letiva, possibilitando a manutenção do bem-estar essencial de todos os estudantes neste momento difícil”.
Também que seja criada uma linha de “apoio psicológico específica para estudantes do ensino superior, fornecida pelo SNS24, de forma a atenuar os efeitos psicológicos gerados pela instabilidade letiva e pelo novo confinamento”.
A AAC apela a toda a Academia de Coimbra que “cumpra as recomendações das Autoridades de Saúde Pública, de forma a que, o mais rapidamente possível, nos seja permitido voltar à normalidade no ensino superior, algo que a AAC considera fundamental para assegurar uma aprendizagem plena e em condições de igualdade entre todos os estudantes”.