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Aumentou para 57 o número de mortos no fogo em Pedrógão Grande

Imagem de arquivo

Subiu para 57 as vítimas mortais num incêndio, sábado, em Pedrógão Grande, em Leiria.

18 das vítimas foram encontradas em carros e quatro estavam numa outra área junto ao Itinerário Complementar (IC) 8. No interior das viaturas, morreram famílias inteiras.

Dos 59 feridos, 18 foram encaminhados para hospitais de Lisboa (Santa Maria), Coimbra (Hospitais Universitários) e Porto (Prelada).

Cinco dos 59 feridos encontra-se em estado grave – quatro são bombeiros e o quinto é uma criança.

Marcelo Rebelo de Sousa deslocou-se na madrugada de domingo a Pedrógão Grande, em Leiria, onde um grande incêndio matou 19 pessoas e fez 21 feridos.

À chegada, o Presidente da República emocionou-se ao abraçar o secretário de estado da Administração Interna, Jorge Gomes.

Após reunião com as equipas de comando das operações no local, o Presidente da República deu as condolências à família das vítimas mortais e manifestou um “profundo calor humano” e apoio a todos os meios envolvidos no local, destacando os bombeiros, a GNR, o Exército e a Segurança Social.

Disse ainda que no caminho até ao teatro das operações viu “cabos caídos e acessos difíceis”.

O primeiro-ministro deslocou-se à sede da Protecção Civil, em Carnaxide.

O primeiro-ministro considera que o incêndio em Pedrógão Grande “é seguramente a maior tragédia” em Portugal nos últimos anos, em declarações na Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), onde chegou pelas 00h35.

António Costa vai reunir-se com o presidente da ANPC e com o comandante operacional da Protecção Civil para se inteirar da situação do combate aos incêndios no país, e em particular do que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, que já matou 19 pessoas.

“Infelizmente, esta é a seguramente a maior tragédia de vidas humanas de que temos conhecimento nos últimos anos em Portugal, em situação de incêndios florestais”, declarou, à chegada à sede da ANPC, no concelho de Oeiras.

António Costa referiu que “não está apurada a totalidade das vítimas” desse incêndio, e reafirmou: “Esta é seguramente a maior tragédia que temos vivido”.

A ministra da Administração Interna adiantou em Perdigão que existem ainda “quatro frentes activas, reforço a caminho e ao raiar do dia teremos meios aéreos a combater”. “É uma tragédia muito grande”.

“Estes profissionais estão a dar tudo para enfrentar esta situação complexa”. “Este é um momento de pesar e temos muito pela frente”. “Momento de concentrar esforços no combate aos incêndios”. “É prematuro estar a avançar mais números de vítimas” “Estão 380 bombeiros no terreno”