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Autarcas da CIM Coimbra criticam Governo pela verba diminuta para infraestruturas sociais

Reunido em Miranda do Corvo, ontem, o Conselho Intermunicipal da CIM Região de Coimbra aprovou, por unanimidade, um “voto de desagrado à verba de 30 milhões de euros alocada aos investimentos em infraestruturas sociais para toda a região centro considerando a mesma insuficiente”.

As críticas da CIM de Coimbra “estendem-se ao facto de apenas virem a ser considerados elegíveis investimentos de reabilitação inibindo o apoio a novas construções mesmo onde a sua necessidade seja verificada”, adiantam os autarcas em comunicado.

Os presidentes dos 19 Municípios que compõe a maior Comunidade Intermunicipal do país consideram que as “necessidades do território são muito superiores à dotação prevista pelo que decidiram solicitar uma reunião com carácter de urgência com o Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva”.

A clarificação do processo de financiamento, mapeamento e cruzamento com as necessidades da CIM Região de Coimbra são questões que os autarcas querem ver esclarecidas pelo Governo.

Segundo o CI da CIM Região de Coimbra, a “crescente complexidade da realidade social e as transformações verificadas na sociedade, nomeadamente as mudanças de índole demográfica, refletidas no prolongamento da esperança média de vida e na diversidade do envelhecimento, as mudanças na estrutura e modelos de família e a afirmação dos direitos de participação e cidadania, exigem formas de intervenção abrangentes e um investimento na qualificação da rede de equipamentos e serviços sociais dirigidos” aos diversos grupos da população.

As políticas públicas desenvolvidas, defendem os presidentes os municípios, devem “implicar o desenvolvimento de estruturas basilares ao suporte e prevenção do risco social, na dinamização de medidas de apoio e combate ao isolamento e nas respostas integradas de apoio à família e comunidade”.