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BE questiona encerramento de dez Postos da GNR no distrito de Castelo Branco

A Comissão Coordenadora Distrital de Castelo Branco do Bloco de Esquerda questiona  o encerramento temporário de dez Postos da GNR.

Após ter questionado o Comando Territorial da GNR de Castelo Branco, tomou conhecimento que foram encerrados temporariamente 10 Postos Territoriais no distrito.

Os 10 Postos em questão são Mata, Cebolais de Cima e Malpica do Tejo (concelho de Castelo Branco), Unhais da Serra e Paul (Covilhã), Soalheira (Fundão), Monsanto, Ladoeiro e Rosmaninhal (Idanha-a-Nova), Cernache do Bonjardim (Sertã), adianta o BE em comunicado.

Estes Postos já funcionavam em regime de atendimento reduzido e a GNR justifica esta situação com a “transferência de 43 operacionais para os Postos Sede do Agrupamento”, por que “considerou operacionalmente vantajoso adotar esta medida temporária, a qual permite alocar um maior número de militares para o serviço operacional, nomeadamente, para o controlo da fronteira terrestre”.

Esta decisão, de acordo com a GNR, “vigorará enquanto se afigurar absolutamente necessário”.

O Bloco adianta que “alguns destes Postos já se viram prejudicados, em 2019, com uma tentativa de reorganização distrital desta estrutura, com os Postos a funcionar só em regime administrativo, mas que felizmente não foi levada a cabo definitivamente. Sabemos que historicamente, na sua maioria, estes encerramentos/suspensões levam ao encerramento definitivo, tal como foi o caso do Posto da GNR do Ferro, no concelho da Covilhã, o que se traduz num medo legítimo por parte das populações”.

À semelhança dos que acontece noutros setores da Administração Pública, refere o Bloco de Esquerda que “a GNR sofre de falta de recursos humanos o que leva a situações como esta, que acabam por lesar a população e o seu bemestar”.