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Boaventura de Sousa Santos nas primeiras 5as de Leitura de 2019

 A primeira sessão do ano 2019, do projeto de promoção e incentivo da leitura «5as de Leitura», a realizar dia 17 de janeiro, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal, conta com a presença do sociólogo  Boaventura de Sousa Santos.

Boaventura de Sousa Santos nasceu em Coimbra, a 15 de novembro de 1940. É Doutorado em Sociologia do Direito pela Universidade de Yale (1973) e Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Distinguished Legal Scholar da Universidade de Wisconsin-Madison. Foi também Global Legal Scholar da Universidade de Warwick e Professor Visitante do Birkbeck College da Universidade de Londres.

É Director do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa.

De 2011 a 2016, dirigiu o projeto de investigação «ALICE – Espelhos estranhos, lições imprevistas: definindo para a Europa um novo modo de partilhar as experiências o mundo«,  financiado pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC), um dos mais prestigiados e competitivos financiamentos internacionais para a investigação científica de excelência em espaço europeu.

Tem escrito e publicado extensivamente nas áreas de sociologia do direito, sociologia política, epistemologia, estudos pós-coloniais, e sobre os temas dos movimentos sociais, globalização, democracia participativa, reforma do Estado, direitos humanos, com trabalho de campo realizado em Portugal, Brasil, Colômbia, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Bolívia e Equador. Os seus trabalhos encontram-se traduzidos em espanhol, inglês, italiano, francês, alemão, chinês, romeno e dinamarquês.

Também a escrita de poesia tem acompanhando o labor do académico e inteletual público, tendo-se estreado com «Antologia de poesia universitária» (Lisboa: Portugália, 1962). Seguiram-se mais de uma dezena de obras, como «Escrita INKZ: anti-manifesto para uma arte incapaz» (Rio de Janeiro: Aeroplano, 2004), uma obra que começa com um “Desfácio” e  « Rap global », 90 páginas de poesia rap (rapoesia), que deveria ser lida “tendo  no ouvido o ritmo da música rap”.