Os bólides que aceleraram recentemente no Rali de Portugal consumem muito, e de uma gasolina especial com mais octanas que a utilizada nos carros normais.
Os carros mais potentes, do WRC1, como do vencedor Rovanpera, podem chegar a consumir 80 litros ou mais aos 100km.
A gasolina utilizada pelos participantes é igual para todos.
A marca é Panta, a capacidade antidetonação dentro dos cilindros é superior a 100 octanas (nos postos de combustíveis comuns, o valor oscila entre os 95 e 98 da gasolina super) e o preço por litro é de 6,57 euros (mais IVA). Um número muito superior ao que se regista atualmente nos postos de abastecimento nacionais, mas que se justifica pelos maiores requisitos exigidos pelos motores de competição, revelou a organização do rali.

Quanto aos consumos, “por estarmos a falar de motores potentes, naturalmente, os valores também são bem superiores aos carros do dia a dia. Um Peugeot 208 Rali4, uma das categorias de iniciação nos ralis, consome em média 50 litros por cada 100 quilómetros de troço cronometrado”, refere.
Já um Citroën ou Skoda Fabia Rali 2, que nas provas do Mundial “alinham” como WRC2, gastam 65 litros aos 100.
Já os carros “top” do WRC1 como são os Ford Fiesta R1, Hyundai i20 ou Toyota Yaris oficiais, podem chegar a consumir 80 litros/100km em troço cronometrado, tudo dependendo do desenho da classificativa.
“Ora, se pensarmos que o Vodafone Rally de Portugal teve entre 121 km no primeiro dia e 325 ao fim do último dia, como alguém disse um dia… é só fazer contas”, diz a concluir.