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Cabo Santos que violou e assassinou três jovens em Santa Comba Dão sai em precária da prisão

Imagem CM

Conhecido como o “serial killer” de Santa Comba Dão, o antigo cabo da GNR, António Costa, saiu hoje numa precária da Prisão de Evora.

Condenado a 25 anos de prisão, pela violação e homicídio de três jovens suas vizinhas em Santa Comba Dão, o cabo Costa, saí passados 15 anos da condenação, numa primeira precária por três dias.

Na saída da prisão, o homicida não quis prestar declarações aos jornalistas do Correio da Manhã, que se encontravam no local.

O assassino foi preso em 2006 e condenado em 2007 pelo assassinato em série de três jovens entre Maio de 2005 a Maio de 2006.

A primeira jovem foi Isabel Cristina Isidoro, que foi declarada oficialmente desaparecida em 24 de Maio de 2005. O seu corpo foi recuperado no Oceano Atlântico em 31 de Maio.

A segunda, Mariana Lourenço, desapareceu em 14 de Outubro de 2005. O seu corpo só foi encontrado em Junho do ano seguinte, na Barragem da Raiva, por instruções dadas por Costa após a prisão.

A terceira e última vítima foi Joana Oliveira, desapareceu em 8 de Maio de 2006, cujo corpo foi recuperado sob uma ponte na Barragem da Aguieira, também depois de instruções dadas por Costa depois de ter sido preso.

Costa foi detido pela Polícia Judiciária em 24 de Junho de 2006. De início, confessou o crime, tanto à polícia quanto ao juiz que conduziu o inquérito preliminar. Costa disse que depois que teve uma relação sexual consensual com a primeira vítima e pediu um beijo para a segunda e terceira vítima, acabando por as sufocar após ameaça de denúncia..


Em 31 de Julho de 2007, o tribunal considerou o réu culpado de todos os crimes, excepto da dissimulação do corpo de Isidora, uma vez que ela ainda estava viva quando foi atirada ao oceano. Costa foi sentenciado a 64,5 anos de prisão, reduzidos para a pena máxima de 25 anos.