O último crime de corrupção imputado a José Sócrates e relacionado com o empreendimento de luxo de Vale do Lobo também prescreveu. É o terceiro e último crime de corrupção a cair.
Ivo Rosa sustenta a sua decisão no facto de Sócrates ter sido confrontado com o crime num momento em que ele já estava prescrito.
Este crime, segundo a acusação ocorreu em 2006 e envolvia o antigo administrador da Caixa Geral de Depósitos, Armando Vara que, aponta o Ministério Público, terá dirigido a estratégia de financiamento de 134 milhões de euros para Vale do Lobo.
Ivo Rosa acredita que nenhuma prova foi produzida neste caso e reitera que “não se compreende em que circunstâncias o primeiro-ministro conseguiria interferir em concessão de créditos”. Por consequência, o crime de corrupção imputado a Armando Vara também cai.
O mesmo acontece ao crime de corrupção ativa imputado aos administradores do empreendimento de Vale do Lobo, José Diogo Ferreira e Rui Horta e Costa.