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Calor dentro e fora da Volta

Este é o primeiro dia de calor, a sério, na 81ª Volta a Portugal Santander.

Em Santarém, à partida da 3ª etapa, estavam já 30 graus, mas nem foi o calor que inflamou a manhã da Volta, foi a penalização atribuída a Joni Brandão. O corredor da Efapel, terceiro classificado e um dos sérios favoritos, foi creditado com mais 10 segundos porque, depois de ver as imagens da transmissão da RTP, o Colégio de Comissários decidiu penalizar o que diz ter sido um impulso incorreto a partir do carro de apoio.

Polémicas à parte, a Volta saiu de Santarém de peito feito para mais um dia longo, 194 quilómetros, até Castelo Branco onde a temperatura máxima vai tocar os 34 graus.

Com oito quilómetros de prova, duas equipas africanas deram o tom para a fuga do dia.  O português Guillaume Almeida (Bai Sicasal-Petro de Luanda) e o sul africano Jayde Julius (Protouch) lançaram-se para a frente e, como são homens muito atrasados na classificação, o pelotão pouco lhes ligou. Só quando a vantagem passou os dez minutos a coluna decidiu começar a tirar tempo à fuga. Entretanto nas Metas Volantes de Alpiarça e Abrantes foi sempre o sul africano a passar em primeiro lugar, o português ganhou a Montanha de 4ª categoria em Penhasco. Neste ponto pouco mais de quatro minutos tinham de vantagem.

A chegada a Castelo Branco é tradicionalmente feita em bloco compacto com a discussão acalorada ao sprint no empedrado do centro da cidade.