CentroTV

Câmara apoia atividade dos Bombeiros Voluntários de Coimbra e de Brasfemes com 100 mil euros

O presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Manuel Machado, assinou ontem dois protocolos de colaboração para o financiamento da atividade das Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários (AHBV) de Coimbra e de Brasfemes, tal como tem sucedido nos anos anteriores.

“O critério de apoio financeiro a atribuir foi estabelecido o ano passado e rege-se por uma metodologia que tem por base a conjugação da verba fixa com o desempenho da atividade desenvolvida nos últimos três anos”, revela a autarquia em comunicado.

A AHBV de Coimbra, que esteve representada pelo presidente da direção, Henrique Fernandes e pelo comandante Nelson Antunes, vai receber um apoio de 39.156,52 euros, enquanto a AHBV de Brasfemes, que esteve representada pelo presidente da direção, Paulo Rodrigues e pelo comandante Acácio Monteiro, vai receber 60.843,48 euros.

A autarquia decidiu, o ano passado, que a definição do apoio financeiro a atribuir a cada uma das AHBV “deve ter em conta os meios e os operacionais envolvidos nas diversas ocorrências dos últimos três anos, tendo por base quatro tipos de riscos que constam na Norma Operacional Permanente e que são: Riscos Tecnológicos, Riscos Mistos, Proteção e Assistência a Pessoas e Bens e Operações e Estados de Alerta”.

O critério a aplicar passa por “um valor fixo, de 40%, a distribuir pelas duas associações; 10% em função dos meios utilizados nos 4 tipos de risco; 15% em função dos operacionais envolvidos nos 4 tipos de risco; e 35% em função do número de intervenções”, adianta ainda a edilidade.

Tendo em conta estes critérios e as situações ocorridas nos últimos três anos, a AHBV de Coimbra recebe 39.156,52 euros, enquanto a AHBV de Brasfemes vai recebe 60.843,48 euros, verbas estas que servirão para reforçar o funcionamento de cada associação durante o ano em curso.

Esta é uma forma de a CM Coimbra ajudar os Bombeiros Voluntários de Coimbra e de Brasfemes na realização dos seus objetivos e na concretização das suas funções sociais e humanitárias, tendo em conta o seu desempenho, nomeadamente o esforço que estas corporações desenvolvem na prevenção e no combate aos incêndios durante o habitual período crítico.