O executivo da Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai analisar e votar, na sua reunião de segunda-feira, uma proposta para a abertura de um concurso público para a aquisição de 14 autocarros 100% elétricos para reforçar a frota dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC). com um preço base de 4,7 milhões de euros.
Recorde-se que a CM Coimbra adquiriu recentemente 10 autocarros 100 por cento elétricos, que foram apresentados no passado dia 20 de junho e já estão a percorrer as ruas da cidade.
A CM Coimbra, através dos SMTUC, promoveu mais uma candidatura ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) para a aquisição de mais autocarros 100% elétricos, uma oportunidade criada com o aviso para a apresentação de candidaturas para “Promoção da eficiência energética nos transportes coletivos de passageiros incumbidos de missões de serviço público”, que pretende incentivar o uso de veículos mais eficientes e que utilizem fontes de energia com melhor desempenho ambiental.
O concurso prevê a aquisição de cinco autocarros elétricos ‘standard’ e nove miniautocarros elétricos, bem como os respetivos carregadores de baterias.
Note-se que o objetivo da autarquia é, pois, renovar a frota com veículos com melhor desempenho ambiental e reduzir, assim, o impacto negativo das emissões de gases com efeito de estufa e de outros poluentes atmosféricos.
Estas viaturas vão servir também para reativar o serviço da Ecovia, informou o presidente da CM Coimbra, Manuel Machado, a 20 de junho, na apresentação dos 10 primeiros autocarros 100% elétricos que já percorrem as ruas de Coimbra. Na ocasião, o autarca salientou que o serviço da Ecovia “vai tirar carros da cidade e tornar a vida – quer de quem entra, quer de quem cá mora – melhor, mais saudável, mais económica e com maior capacidade de circular a pé ou nos transportes”, sobretudo quando se tratam de “veículos mais eficientes e que utilizam fontes de energia com melhor desempenho ambiental”.
Manuel Machado recordou que a Ecovia foi por ele lançada nos anos 90 e “talvez por ter sido um projeto demasiado avançado para o seu tempo, não colheu à época junto das pessoas a adesão que se esperava. Ter razão antes do tempo é, por vezes, quase a mesma coisa que estar enganado”, evidenciou o autarca, salientando que hoje a “sociedade é outra”, “o espírito da cidade é outro”, “a consciência ambiental é outra”, a “relação das pessoas com a cidade é melhor, muito diferente da que era”, pois “há um apreço, uma estima pelos espaços sem carros que antes não existia”, concluiu.
Recorde-se que nos últimos cinco anos a CM Coimbra adquiriu mais de 40 autocarros (sendo 2 híbridos e 10 elétricos), num investimento de cerca de 9 milhões de euros, para além de suportar integralmente o custo social dos transportes que é um encargo superior a 9 milhões de euros anuais.
Ecovia, avançado? Um fracasso e mesmo assim não o admite. Coimbra parou no tempo, ainda parou mais quando esse senhor foi novamente presidente de câmara. Que foi feito daquela feira da ACIC? E porque não há autocarros de noite? Se alguém sair do trabalho após as 00h pode não ter transporte caso resida em determinadas zonas, deve ser evolução dos tempos modernos. Coimbra já há muito foi passada por cidades como Aveiro e Braga. Espaços sem carros? É carros em cima de passeios e passadeiras, há respeito por nada e ninguém. Não sei que realidade é essa mas só pode ser virtual, há demasiados automóveis em Coimbra, a oferta de autocarros é cara e insuficiente face ao transporte pessoal.