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Câmara de Cantanhede distinguida pelo apoio aos Cuidadores Informais

Closeup of a support hands

A Câmara Municipal de Cantanhede foi distinguida como uma das autarquias “que adotam as melhores práticas e medidas de apoio em benefício dos cuidadores informais”.

Esta distinção foi alcançada pelas múltiplas respostas que o Município de Cantanhede tem dado no âmbito do apoio ao cuidador informal sendo agora reconhecidas na 1.ª edição da “Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais” (RACCI), iniciativa lançada pelo Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais que atribuiu a 24 autarquias o Selo de Mérito instituído para o efeito, de acordo com a avaliação dos representantes das associações que constituem o movimento cumpriram os respetivos critérios.

Instituído pelo Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais para reconhecer os municípios e as freguesias do território nacional português que desenvolvem as melhores práticas e medidas de apoio aos cuidadores informais, garantindo-lhe desta forma possam beneficiar de melhores condições para o desenvolvimento da sua ação.

No caso de Cantanhede, a Câmara Municipal foi distinguida, entre outras medidas desenvolvidas, pelo projeto CuidIN, que tem como principal objetivo favorecer as pessoas que venham a necessitar deste serviço em função dos resultados obtidos através de questionário próprio. A entidade promotora é o Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC), em parceria com Centro de Estudos e Desenvolvimento em Cuidados Continuados e Paliativos (CEDCCP) da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, e tem como investidores sociais o Município de Cantanhede e o Biocant – Associação de Transferência de Tecnologia.

De acordo com um inquérito realizado pelo Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais “a atuação das autarquias neste domínio é diferenciada, podendo passar pelo apoio emocional/psicológico (64,6%), os apoios relacionados com Estado (59,1%) e os apoios financeiros (51,8%), até à formação específica em algum aspeto do processo de cuidar (41,2%)”, entre outros.