A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede reuniu com os presidentes de junta para debater os contornos dos apoios a conceder para ajudar as freguesias a
exercerem cabalmente as competências transferidas pela Administração Central.
“Os montantes que recebem no âmbito desse processo são manifestamente escassas para responderem às exigências das novas atribuições, pelo que o Município está mais uma vez disponível para cooperar com as juntas no sentido de suprir a manifesta falta de financiamento”, refere Helena Teodósio.
A autarca insiste na “necessidade de ser revisto a fórmula de cálculo que está a ser usada para determinar as verbas associadas à transferência de competências para as freguesias, pois valoriza sobretudo a densidade populacional em detrimento da área territorial, o que, como é evidente, favorece muito as urbanas e penaliza fortemente as freguesias rurais, como é o caso das do concelho de Cantanhede. Para avançarmos no reforço da coesão territorial tal como a preconizamos, não há outra alternativa que não seja continuarmos a suprir gritante insuficiência de verbas provenientes da Administração Central”, afirma a líder do executivo camarário cantanhedense, sublinhando a “inteira disponibilidade da autarquia para aprofundar as parcerias que tão bons resultados têm produzido até agora, parcerias essas que serão estabelecidas com critérios de justiça e equidade”.