O executivo vai deliberar, na reunião de Câmara da próxima segunda-feira, dia 7 de outubro, sobre uma proposta de aquisição de dois imóveis no “Quarteirão das Nogueiras”, na União de Freguesias de Coimbra, na Baixa da cidade, adianta a autarquia em nota.
Os prédios na Rua João Cabreira e na Rua da Nogueira “vão ser adquiridos por 342 mil euros e 267 mil euros, respetivamente, num investimento total de superior a 609 mil euros”.
Este investimento, “com recurso a verbas previstas no Lote 2 do Empréstimo Bancário a médio e longo prazo, aprovado em Assembleia Municipal em junho de 2023, vai permitir criar na Baixa de Coimbra um quarteirão de residências universitárias”, frisa.
Com a compra destes dois imóveis, o Município de Coimbra pretende “dar um forte impulso à reabilitação e à revivificação desta área da cidade. Paralelamente, também como se refere na informação técnica, esta aposta no quarteirão de residências universitárias pretende dar uma resposta numa altura em que o mercado de arrendamento estudantil está inflacionado”.
O prédio da Rua João Cabreira (26 a 28) tem uma área de 178 metros quadrados e é composto por edifício destinado a habitação, com dois pisos e 12 divisões.
Por sua vez, o prédio Rua da Nogueira (1 a 3 e 5) tem uma área de 680 metros quadrados e é composto por edifício com um piso (rés-do- chão amplo). Recorde-se que, a CM de Coimbra subscreveu uma operação de aumento de capital do fundo imobiliário Coimbra Viva, no valor de 2,8 milhões de euros, para permitir àquela entidade avançar com a construção de uma residência de estudantes na Baixa.
“A Câmara de Coimbra subscreveu, na passada quinta-feira, uma operação de aumento de capital no fundo especial de investimento imobiliário fechado em reabilitação urbana Coimbra Viva, com subscrição em espécie pelo município no valor de 2.829.000 euros, para financiamento da construção do projeto da residência de estudantes no quarteirão da Nogueira”, na Baixa da cidade, anunciou, no dia 2 de abril, a vereadora com o pelouro do Urbanismo, Ana Bastos, durante a reunião do executivo.
O aumento de capital era essencial para se avançar com a residência de estudantes, cujos custos ascendem a cerca de 4,2 milhões de euros, “o qual não é passível de ser integralmente suportado, nem com os atuais capitais próprios [do fundo], nem com recurso ao endividamento”, aclarou.
O processo de capitalização permite “avançar com a empreitada da residência de estudantes, contribuindo para a reabilitação, dinamização e vivificação da baixa e, simultaneamente, aumentar a capacidade de endividamento do fundo”, sublinhou Ana Bastos.