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Câmara de Poiares apoia compra de viatura para Bombeiros Voluntários

A Câmara de Vila Nova de Poiares aprovou em Reunião do Executivo a atribuição de um apoio no montante de 40 mil euros à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho para a aquisição de um Veículo Tanque Tático Urbano (VTTU), anuncia a autarquia.

“Recorde-se que durante o combate aos incêndios de 2017 a Corporação ficou privada de três viaturas do seu parque automóvel, nomeadamente um veículo de comando operacional tático (VCOT) num acidente, uma ambulância nova, apenas há uma semana ao serviço, e um veículo tanque tático urbano, que arderam, tornando as suas reparações economicamente inviáveis”, refere a Câmara em nota.

“Se é certo que a Associação conseguiu, a expensas próprias, adquirir uma nova Ambulância e uma viatura de comando  – esta última com apoio por parte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) -, já a reposição do Veículo Tanque Tático Urbano representa um investimento que só seria possível com o apoio do Município”, realça.

Para o presidente da Câmara Municipal, João Miguel Henriques, “este é um apoio que se impõe, porque é da mais elementar justiça que o façamos, sobretudo, em reconhecimento do papel que os Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares desempenham enquanto parceiros fundamentais do Município e principais agentes de proteção civil, assumindo-se como profissionais de primeira linha na defesa dos bens e haveres das populações em situação de emergência”.

Como realçou João Miguel Henriques, a “Associação tem desempenhado ao longo destes últimos dois anos um trabalho imprescindível no combate à Covid-19, como garante dos cuidados de saúde aos cidadãos, na emergência, no transporte, na limpeza e desinfeção de espaços, no Centro de Vacinação e na realização de testes, em suma, um sem fim de atividades fundamentais para assegurar o bem-estar e segurança das comunidades”.

“É um esforço que o Município faz, na medida em que reconhece que este meritório trabalho implica, naturalmente, um aumento de custos extraordinário, dada a necessidade de proteger operacionais e cidadãos, através da aquisição de equipamentos de proteção individual, desinfetantes, e higienização das ambulâncias e diferentes espaços”, reconheceu o presidente da Câmara.