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Câmara de Poiares investe na prevenção dos fogos florestais

A Câmara de Vila Nova de Poiares e o seu Serviço Municipal de Proteção Civil procederam a uma intervenção que visou a promoção e restabelecimento de proteção de povoamentos florestais, na zona da Serra de São Pedro Dias e Alveite.

Esta operação consistiu em ações de corte e remoção de árvores caídas, limpeza e desobstrução de valetas, construção de novas valetas e valas de drenagem, bem como da regularização e consolidação de caminhos, ao longo de mais de 6 km de estradas florestais.

A intervenção agora concluída representou um investimento de mais de 13 mil euros, comparticipado por fundos comunitários dirigidos para “intervenções de estabilização e emergência após incêndio”, decorrendo também daquilo que são as orientações do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Vila Nova de Poiares (PMDFCI) para o quadriénio 2015-2019, aprovado por este Executivo.

Para João Miguel Henriques, presidente da Câmara Municipal, “esta intervenção agora concluída é o exemplo daquilo que tem sido o enorme trabalho levado a cabo pelos serviços municipais em matéria de prevenção dos fogos florestais, nomeadamente no que concerne às estradas florestais, promovendo a defesa das pessoas e dos seus bens e a defesa da floresta.”.

Recordando que “a acumulação da carga combustível é apontada como a principal causa estrutural na origem de incêndios no Concelho”, João Miguel Henriques afirma ser “fundamental a infraestruturação que garanta a facilidade de acesso a áreas de maior risco, quer para a gestão e manutenção das respetivas áreas florestais através da gestão de combustíveis, como também para uma facilidade de acesso por parte dos meios de combate”.

O projeto e a execução dos trabalhos foram acompanhados pelo Coordenador Municipal de Proteção Civil Luís Sousa, que é também o Comandante da corporação de Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares.

Para este responsável, ações como esta são “preponderantes no que concerne à prevenção, mas também na criação de condições para uma resposta mais eficaz e eficiente por parte dos agentes de proteção civil em caso de emergência, como das várias entidades que intervêm na floresta”, concluiu.