CentroTV

Câmara e Assembleia Municipal da Lousã aprovam moção sobre a manutenção do Hospital dos Covões

O Executivo Municipal da Lousã, na reunião do dia 6 de julho, e a Assembleia Municipal, na reunião extraordinária de 16 de julho, aprovaram, por unanimidade, uma moção e uma tomada de posição, respetivamente, em defesa do Hospital dos Covões.

Em ambos os documentos, é salientada a “importância do Hospital fundado por Bissaya Barreto na prestação de socorro e cuidados médicos à população da Região, tendo-se assistido à redução das valências do Hospital dos Covões, com extinção de alguns dos seus serviços essenciais, nomeadamente os serviços de Neurologia, Neurocirurgia, Gastrenterologia, Urologia, Doenças Infeciosas e Cardiologia, entre outros. Recentemente foi anunciado que também o serviço de Pneumologia será transferido para os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC)”, adianta a autarquia em comunicado.

Os autarcas do concelho destacam “a importância acrescida que, nos últimos meses, o Hospital dos Covões e os profissionais de saúde que ali desempenham funções, demonstraram, com altos padrões de qualidade, dedicação e competência, no combate à pandemia associada à COVID-19, entendendo que, num período em que o Serviço Nacional de Saúde é, mais uma vez, colocado à prova – devido à crise pandémica que ainda não foi ultrapassada”.

“É totalmente despropositado, inoportuno e injustificável, pensar-se em reduzir ou restruturar serviços que possam colocar em causa a capacidade de resposta desta unidade hospitalar e dos seus profissionais”, afirma o município  em nota de imprensa.

“O Hospital dos Covões deve continuar com o serviço de urgência aberto 24 horas por dia, com as diversas especialidades médicas, mantendo desta forma dois hospitais de excelência na Região: Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) e o Hospital dos Covões”, frisam.

A crise sanitária “veio reforçar a importância e a necessidade de investimento no Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente para dar resposta às necessidades associadas à pandemia e para o enorme desafio que é recuperar e reagendar todas as consultas, exames, cirurgias e outros atos médicos que foram canceladas devido ao estado de emergência e de calamidade”, sublinham a concluir.