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Câmara Municipal da Lousã repudia invasão da Ucrânia e mostra-se disponível para acolher refugiados

O executivo municipal aprovou uma tomada de posição do Município da Lousã sobre o conflito na Ucrânia, onde “repudia veementemente a ação militar ilegal desencadeada pela Rússia sobre o território ucraniano e manifesta a sua apreensão pela situação de instabilidade mundial – com repercussões até há pouco tempo inimagináveis – bem como a solidariedade inequívoca para com o povo ucraniano, apelando a que cesse o conflito armado e suceda a diplomacia”.

No texto tornado público é ainda indicado que, a autarquia, em articulação com o Governo Português e, em particular, com o Alto Comissariado para as Migrações, manifestou a “disponibilidade para acolher cidadãos ucranianos, nomeadamente os familiares dos cidadãos ucranianos residentes no Concelho e desenvolveu, também uma recolha de bens destinados a enviar para a Ucrânia e para os refugiados desta tragédia, sendo que estarão sempre em constante avaliação outras medidas e iniciativas que se venham a relevar adequadas”.

A autarquia, simbolicamente, iluminou o edifício dos Paços do Concelho com as cores da Bandeira da Ucrânia, hasteou a referida Bandeira e decorou – em parceria com o projeto Isto é Lousã – as letras “Lousã” que se encontram instaladas junto da Aldeia do Xisto do Chiqueiro com as cores da Ucrânia.

O presidente da Câmara Municipal, Luís Antunes, reforçou “a solidariedade da Lousã para com o Povo Ucraniano – bem expressa na Recolha de Bens que foi realizada e que em articulação com o Governo será agora enviada para quem mais precisa – o apelo ao diálogo e à paz e a disponibilidade para acolher cidadãos ucranianos no Concelho”.

Luís Antunes concluiu, indicando que “a Autarquia está a trabalhar em parceria com diversas entidades e privados, sendo um dos exemplos os esforços conjuntos com a Associação Empresarial da Serra da Lousã na sinalização de oportunidades de emprego para eventuais cidadãos ucranianos a acolher no Concelho, mas também a coordenação com cidadãos particulares que pretendem disponibilizar alojamento”.