A Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai analisar e votar, na sua reunião da próxima segunda-feira, uma proposta de parecer favorável reconhecendo a utilidade pública do Círculo de Artes Plásticas da Academia de Coimbra (CAPC).
Este parecer foi solicitado pela Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (PCM) no âmbito do pedido de declaração de utilidade pública do CAPC.
O CAPC pretende “obter o estatuto de utilidade pública e, em resposta ao pedido de parecer da Secretaria-Geral da PCM, a Câmara de Coimbra vai emitir um parecer favorável, refletindo a atividade e o mérito desta associação. A autarquia destaca a atividade do CAPC com o nível artístico que a tem caracterizado, o que contribui significativamente para a diversidade da oferta artísticocultural do Município de Coimbra, enriquecendo a dinâmica cultural da cidade”, diz a autarquia em comunicado.
A autarquia destaca ainda que o CAPC “desenvolve a sua atividade de forma regular, com enfoque na difusão das artes visuais, cativando públicos para a arte contemporânea, proporcionando um conhecimento alargado dos panoramas artísticos contemporâneos, e promovendo exposições de arte contemporânea e atividades de animação cultural pluridisciplinares”.
O CAPC colabora, “ativa e regularmente, na programação cultural promovida pela CM Coimbra, sendo apoiado regularmente no âmbito do apoio ao associativismo cultural, no qual se destaca a coorganização, desde 2015, do Anozero: Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra. Um evento concebido, organizado e produzido pelo CAPC, em parceria com a CM Coimbra e a Universidade de Coimbra. O Anozero assumiu como objetivo primordial promover uma reflexão sobre a circunstância da classificação da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO”.
Fundado em 1958, o CAPC é a mais antiga instituição nacional dedicada à promoção da arte contemporânea. É um organismo autónomo da Academia de Coimbra, com autonomia artística e administrativa, sendo uma associação cultural sem fins lucrativos, reconhecida de manifesto interesse cultural pelo Estado português, que pretende sensibilizar e interessar o público para a arte contemporânea e a cultura.