O presidente da Câmara Municipal, João Miguel Henriques, revelou na última sessão da Assembleia Municipal, que vai ser aberto o procedimento de concurso público para a intervenção na estrada será lançado dentro de aproximadamente uma semana, com o objetivo de repor as acessibilidades à Venda Nova o mais rapidamente possível.
O responsável máximo pelos destinos do concelho rejeita as críticas de inércia e passividade, explicando que «desde a primeira hora que estamos empenhados na reposição das condições de acessibilidade àquela povoação, promovendo as diligências necessárias para a resolução do problema».
Apontou ainda que a derrocada que motivou a interdição da estrada que liga a Venda Nova à EN-17, na zona das Medas, foi resultado dos efeitos da tempestade “Elsa” que arrastou as terras que serviam de sustentação a parte da via, levando ao desabamento parcial do pavimento.
Mais esclareceu que a derrocada nada teve a ver com a recente intervenção do Município na estrada, até porque a intervenção apenas incidiu sobre o pavimento da via, sendo que o desabamento aconteceu ao nível do talude», referiu.
João Miguel Henriques afirmou que «antes da intervenção física no local, foi necessário realizar um estudo geotécnico, por uma empresa da especialidade, com base no qual se decidiu optar pelo desvio do atual traçado».
De momento estão a ser elaborados os projetos e respetivas peças técnicas para a obra, sendo que «o procedimento de contratação pública para esta intervenção deverá ser lançado dentro de aproximadamente uma semana», disse.
João Miguel Henriques fez questão de sublinhar ainda que, ao contrário do que aconteceu com a tempestade Leslie, em que houve apoios financeiros para a recuperação dos estragos, «para o fenómeno “Elsa” não existe ainda conhecimento de qualquer tipo de apoio, pelo que o investimento nesta intervenção (e que se estima possa aproximar-se do 100 mil euros) será totalmente suportado pelo orçamento municipal».