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Candidato da IL à Câmara de Viseu acusa Bloco Esquerda de copiar ideias suas

O candidato da Iniciativa Liberal à Câmara de Viseu acusa Bloco Esquerda de copiar ideias suas.

“Há três dias a esta data quando Viseu atingiu os 165 casos por 100.000 habitantes e as autoridades de saúde locais manifestaram preocupação como aumento de casos de pessoas infectadas o candidato da IniciativaLiberal à CMV, Fernando Figueiredo, nas sua página pessoal da rede social anunciou cinco linhas adicionais de combate ao Covid em apoio das medidas anunciadas pela Autarquia”, revela em nota o candidato liberal.

“Louvando a atitude pro activa e ponderada da autarquia de Viseu que não esperou pelas regras definidas pelo governo e adiou dezenas de eventos, tendo reforçado a fiscalização e as medidas de combate ao Covid o candidato da IL apontou como fundamentais algumas outras que, no seu entender, contribuirão para uma maior prevenção e controlo dos contágios exponenciais que já se registam na região”, esclarece.

Adiantando que “contrariamente à cópia que o BE quis fazer ao se apropriar dias depois de parte dessas ideias, a finalidade principal destas medidas não é só quebrar a cadeia de contágios é desde logo prevenir que essas cadeias senão instalem”.

Com a testagem em massa “consegue-se uma identificação mais célere dos asintomáticos, evitando a propagação do vírus e com as medidas adicionais propostas pelo candidato de reforço na vacinação enas equipas de rastreamento minora-se a gravidade dos casos”.

Avança que é necessário “testar sobretudo em pontos de maior concentração- assegurados por viaturas caracterizadas a testagem gratuita devia ser assegurada por uma equipa de voluntários e técnicos municipais com formação adequada e ter lugar, principalmente, em pontos de grande concentração de pessoas como feiras semanais, centro histórico, centros comerciais, hipermercados, zonas de restauração e controlar chegadas ao terminal rodoviário e aeródromo, entre outros”.

A autarquia devia “também testar os participantes em eventos sociais como Jardins Efémeros, Viseu Cidade Jardim, casamentos, baptizados eoutros (em locais como Igrejas ou no Registo, mediante informação prévia). A maior participação dos elementos da Polícia Municipal devia ser de sensibilização e de fiscalização quanto a ‘situações de ajuntamento'”.

No seu entender a autarquia devia “constituir equipas móveis para reforçar e acelerar a vacinação, apoiando nas freguesias mais afastadas e em zonas mais remotas os idosos, outros grupos etários e a população info-excluída no auto agendamento da vacinação”.

Na sua opinião “noutra frente, a autarquia devia também reforçar o apoio às equipas de rastreamento, com o objetivo de se identificarem os contactos de riscoe mais rapidamente isolá-los, cortando as cadeias de transmissão. Garantir a dignidade na dificuldade- manter o apoio social a idosos abandonados, famílias em evidente carência económica e a sem abrigos- manter o fornecimento de refeições escolares a crianças que delas necessitem mesmo durante o período de férias escolares- manter o acolhimento de crianças dos trabalhadores da linha da frente que dele necessitem durante as férias- assegurar a limpeza e higiene urbana”.

“A falta de ideias de outros junto com a falta de princípios leva a que até a saúde sirva de manobra de campanha e de aproveitamento politico e não o sabendo fazer com a extensão que o tema merece entendeu o candidato deixar essa correcção à apreciação da autarquia em favor de um maior controlo da situação e da garantia que a vida dentro de alguns condicionalismos segue, pouco a pouco, a sua normalidade que tanto precisamos”, salienta Fernando Figueiredo.

O Bloco de Esquerda de Viseu respondeu a estas acusações adiantando em comunicado enviado à CentroTV que “apresentou pela primeira vez a ideia, publicamente, através de comunicado associado à iniciativa político-cultural Sementeira, cerca das 15H50 de dia 2 de julho, antes das 21H44 que o candidato usa para acusar o Bloco de cópia”.

“Esclarecemos que as propostas do Bloco são livres e surgem, sempre, numa atitude construtiva. Nesse sentido, que sirvam de inspiração, que sejam copiadas, defendidas e implementadas por outras entidades. Entendemos que medidas que beneficiam a população não devem ter direitos de autor e que essa discussão apenas prejudica o caminho para a construção de um concelho melhor para todas as pessoas”, refere o BE.

“A construção de um concelho para todas as pessoas” é, de resto, o nosso princípio central enquanto candidatura autárquica e é nesse sentido que continuaremos a trabalhar”, conclui.