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Candidatura do Politécnico de Coimbra ao PRR para alojamento estudantil passa a segunda fase

Presidente do IPC Jorge Conde

O projeto apresentado pelo Politécnico de Coimbra para construção de novas residências estudantis foi selecionado pela entidade gestora do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) para a segunda fase.

O IPC apresentou uma “proposta para construção de uma nova residência em Coimbra com 400 camas e uma outra para reabilitação das residências já existentes em Coimbra, que têm cerca de 350 camas”, adianta hoje em nota o Politécnico.

Fez também uma “proposta para construção de uma nova residência em Oliveira do Hospital com 100 camas. No total, as três propostas representam um investimento de cerca de 15 milhões de euros”.

Para o presidente do Politécnico de Coimbra, Jorge Conde, esta é “uma boa notícia” já que, “face à exiguidade das nossas residências, este é um sinal de que poderemos ver aqui resolvido uma parte desse problema”, afirma.

“Estamos cientes de que nada está decidido, mas estamos a trabalhar para continuar no processo e ver concretizada a construção das residências que agora candidatamos”, refere o responsável, confiante na concretização dos projetos.

Ao nível nacional, após terem sido “recebidas 202 manifestações de interesse na primeira fase, foram nesta segunda fase selecionadas 154 propostas para a segunda fase do Programa Alojamento Estudantil a Custos Acessíveis, que vão apresentar a candidatura ao financiamento de 375 milhões de euros no âmbito do PRR”.

As entidades escolhidas “devem agora apresentar as candidaturas a financiamento, com vista ao apoio público no âmbito do PRR, na segunda fase que decorre entre 15 de abril e 02 de maio”.

Em maio, essas candidaturas serão analisadas numa terceira fase do programa que inclui também a negociação e contratação dos projetos. Só depois, na quarta fase, é que os “contratosprograma” começam a ser executados, com avaliações anuais e a possibilidade de reprogramação a partir de 2023 para assegurar a conclusão nos prazos definidos.

O Programa Alojamento Estudantil a Custos Acessíveis vai permitir criar 14.222 novas camas nas residências para estudantes do ensino superior e reabilitar 6.501 já existentes.