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Carlos Cortes diz que é urgente assumir comportamentos que evitem risco de contágio

Carlos Cortes, presidente da SRCOM

Nesta semana muito sensível em que se inicia a atividade escolar, se intensifica o regresso à atividade laboral e se aproxima o outono/inverno com aumento gradual da infeções respiratórias, a Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos vem alertar para que sejam evitados os comportamentos que possam colocar em risco a saúde pública no âmbito da atual situação pandémica.

“Tem de haver responsabilidade no comportamento das pessoas e das instituições, para que todos, de forma irrepreensível, possam cumprir as recomendações básicas na vida quotidiana – designadamente distanciamento social, proteção individual e higienização”, declara o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos.

Sublinha Carlos Cortes: “Os hospitais, os centros de saúde e os seus profissionais estão afincadamente, desde março, na linha da frente dando resposta a esta pandemia, lutando contra o cansaço, enfrentando as dificuldades. Muitos já estão exaustos. Por isso, os comportamentos que têm vindo a público e que são potenciadores de surtos e de disseminação do vírus são inaceitáveis, desrespeitam quem está a lutar contra o vírus e todas as pessoas, sobretudo, as mais debilitadas e as mais vulneráveis”.

O regresso ao quotidiano em contexto social, laboral e familiar obriga a uma responsabilização coletiva e à manutenção de todos os cuidados em relação ao risco de infeção com Covid-19, designadamente distanciamento social, proteção individual e higienização, em suma: Respeito Pela Vida. Este é, aliás, o contexto geral da campanha que a SRCOM está a desenvolver, desde julho, no sentido de alertar e sensibilizar o maior número possível de pessoas para a adoção das boas práticas de saúde pública e de comportamentos seguros.

“Tem de existir equilíbrio nas medidas a adotar, mas, dado os exemplos que estão a ser divulgados publicamente – alguns dos quais ocorreram na região Centro – estamos a potenciar o risco de contrair a doença, o que é muito grave”. Carlos Cortes pretende, pois, chamar a atenção para a incúria e a desresponsabilização face à organização de eventos sem as devidas precauções e sem as medidas essenciais de proteção face à atividade viral.

“Nesta fase de especial complexidade que estamos a viver, solicitamos aos titulares do Ministério da Saúde, da Direção-Geral da Saúde e das demais autoridades, que possam fornecer com “clareza” as regras a adotar, acrescenta.