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CCDRC vai gastar 75,5 milhões na reconstrução de 592 habitações destruídas pelos fogos de outubro

Os autarcas dos 28 municípios mais atingidos pelos fogos de 15 de outubro na região Centro estão hoje reunidos na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, em Coimbra.

A CentroTV apurou que a presidente da CCDRC, Ana Abrunhosa, vai adiantar aos autarcas que o Governo vai investir quase 75,5 milhões de euros na reconstrução das casas de primeira habitação destruídas nos incêndios.

Serão, para já, reconstruídas 592 habitações nos 28 concelhos.

Ana Abrunhosa, presidente da CCDRC

Existem ainda diversos casos de casas de primeira habitação cujo processo para reconstrução está em curso, devido a diversos fatores.

De fora continuam as casas não permanentes que o Governo pretende “chutar” para os Municípios e que ainda vão gerar muita polémica.

Dos 36 municípios da região Centro atingidos pelas chamas, foram afetados de forma mais grave os de Castelo de Paiva e Vagos, no distrito de Aveiro; Oleiros e Sertã (Castelo Branco); Arganil, Figueira da Foz, Lousã, Mira, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Tábua e Vila Nova de Poiares (Coimbra); Gouveia e Seia (Guarda); Alcobaça, Marinha Grande e Pombal (Leiria); e Carregal do Sal, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão, Tondela e Vouzela (Viseu).

Os incêndios de 15 e 16 de outubro de 2017, que tiveram nos patrimónios edificado e natural “uma dimensão muitíssimo superior” às dos fogos de Pedrógão Grande, destruíram total ou parcialmente 1.483 casas, disse o primeiro-ministro, António Costa, em 17 de dezembro daquele ano, ocasião em que — adiantou — estavam “concluídas e em obra” 159 daquelas habitações.