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CDS lamenta que Câmara de Oliveira do Hospital não tenha comemorado Dia de Portugal

A comissão política de Oliveira do Hospital do CDS-PP lamenta que o “executivo municipal não assinale o dia mais importante no calendário português, o 10 de Junho, dia de Portugal, das comunidades portuguesas e língua
portuguesa personificada pelo seu embaixador derradeiro, Camões”, refere hoje em comunicado.

“Infelizmente, já vem sendo apanágio do executivo não comemorar esta data, e é com pesar que lamentamos que a edilidade oliveirense não se revista da mesma coragem para comemorar a pátria que tem para assinalar a revolução de Abril”, frisa o CDS.

Acrescentando que “tendo que este ano a situação é sobejamente lamentável, tendo-se passado por cima da liberdade dos Oliveirenses para comemorar a data acima referida, situação a seu tempo denunciada por esta comissão política, para, em plena fase de desconfinamento da situação pandémica e de paulatina normalização da vida social, não haver a dignidade de assinalar a data fundamental da nossa nação, edifício político e cultural de todas as outras”.

O CDS-Partido Popular 2aproveita também o ensejo que o dia da celebração da nossa cultura e valores nacionais enquanto matriz da nação portuguesa a que damos vida proporciona, para saudar patrioticamente os ‘verbos dos arguinas’ pela sua distinção a
nível nacional, como uma das maravilhas da nossa cultura tradicional. São, pois, estas memórias sociais que se eternizam através da língua, esta marca tradicional que se consubstancia numa significante dimensão cultural que nos distinguem enquanto comunidade oliveirense e, em última análise, enquanto povo português que norteiam a
nossa cepa distinta”.

Para o CDS-Partido Popular este “seria o dia em que os corredores do poder local se deveriam abrir ao povo, não apenas enquanto sinal de esperança para um futuro pós-pandémico, mas também como homenagem aos costumes da nossa terra”.

“Enquanto oposição à governação socialista no concelho, a alternativa que aqui oferecemos é a de um 10 de Junho como festa dos costumes e tradições do povo oliveirense, para que a memória social e cultural que nos permite ser uma comunidade
distinta possa ser reavivada de forma transgeracional, garantindo-lhe um futuro ameaçado por um êxodo cada vez maior das gerações mais jovens do concelho”, concluem os centristas.