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CDS questiona Governo sobre futuro da Orquestra Geração sediada em Coimbra e Lisboa

Os deputados do CDS Ana Rita Bessa, João Gonçalves Pereira e Telmo Correia questionaram o Ministro da Educação sobre o futuro da Orquestra Geração, sediada em Lisboa e Coimbra.

Ana Rita Bessa, João Gonçalves Pereira e Telmo Correia querem saber se o Ministro tem “conhecimento da situação em que se encontra a Orquestra Geração e da falta de informações por parte do Ministério da Educação relativamente ao ano letivo em curso, qual o motivo para que, tendo o ano letivo já iniciado, ainda não haja qualquer resposta do Ministério da Educação quanto ao futuro da Orquestra Geração e se está o Ministério da Educação na disposição de continuar o apoio à Orquestra Geração, em que termos e quando”.

A Resolução da Assembleia da República n.º 190/2019, que recomenda ao Governo a sustentabilidade do projeto «Orquestra Geração», estipula, entre outros, que se inicie os procedimentos necessários à disseminação do projeto «Orquestra Geração» em todo o território nacional.

“Com um relevante papel de inclusão, através da formação musical de jovens e respetivas comunidades, e sob a supervisão pedagógica da Escola Artística de Música do Conservatório Nacional, a Orquestra Geração (OG) abrange atualmente 16 agrupamentos escolares – 15 na Área Metropolitana de Lisboa e um em Coimbra (em parceria com o Conservatório de Música de Coimbra) –, tem um projeto em conjunto com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e dá apoio ao desenvolvimento de uma orquestra no Agrupamento de Vialonga”, adiantamos deputados centristas.

Desde o ano letivo 2009/2010 que a OG conta com o “apoio do Ministério da Educação para a contratação de professores para os seus dois núcleos, com atividade em escolas oficiais de tipologia predominantemente TEIP, tendo já alcançado mais de oito mil alunos e famílias”.

De acordo com uma carta enviada à Assembleia da República, “este ano letivo, que já se encontra a decorrer, a OG não sabe ainda se vai poder continuar com o seu projeto, ou não, alegando ausência de informações por parte do Governo quanto ao apoio habitual para contratação de docentes”, salientam.

“Tendo em conta a importância deste projeto”, o CDS-PP entende ser “urgente uma decisão do Ministério da Educação sobre o futuro da OG, que mesmo em confinamento nunca deixou de acompanhar os seus alunos e manter a sua atividade”.