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CDU de O. Hospital quer medidas de prevenção e combate dos fogos

A CDU de Oliveira do Hospital quer que Governo tome medidas para prevenção e combate dos incêndios.

“São trágicas as suas consequências a começar pela perda de vidas. Mas também devido às perdas de teres e haveres, de actividades económicas e sociais, de rendimentos e de postos de trabalho”, adianta em comunicado.

“Pode dizer-se que havia um Concelho e uma Região antes de 15 de Outubro e que temos agora outra ‘coisa’ diferente, mais ‘negra’, mais triste, mais pobre. Mas também sabemos que vamos renascer das cinzas, mais reconfortados e mais solidários”, refere a CDU.

“No imediato, exige-se o pronto levantamento dos prejuízos e a mobilização – nomeadamente pelo Governo no âmbito do Orçamento de Estado – das dotações financeiras que permitam superar os problemas e dramas, pessoais e colectivos”, revela.

Pede ainda para se “fazer uma reflexão muito séria e com frontalidade para procurar ‘ver’ melhor as causas próximas e mais remotas deste flagelo que, por assim dizer, chega a ganhar vida própria enquanto “devora” todas as formas de vida que encontra pelo caminho. E isso acontece dentro da Floresta e também dentro das áreas urbanas como se viu mais uma vez embora, desta vez, a uma dimensão mais do que brutal e, por aí, até inusitada”.

Pedem ainda “medidas capazes de evitar e de dar combate mais eficaz a estes incêndios florestais/rurais e, assim, capazes de prevenir, para evitar, as suas trágicas consequências. Medidas que revitalizem o nosso Mundo Rural e as suas Gente. Medidas práticas e também outras opções de fundo que ponham cobro a anos e anos seguidos com políticas agro-florestais verdadeiramente “incendiárias” definidas e aplicadas pela União Europeia e por sucessivos Governos nacionais.

Em relação ao Município de Oliveira do Hospital, a CDU quer que a partir da “Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios e da Comissão Municipal da Protecção Civil é necessário dar condições práticas a essas tarefas, de forma a irmos até às causas mais próximas mas também das mais profundas do flagelo e redefinir as formas de lhe dar combate sem tréguas, a todos os níveis e âmbitos”.