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CDU de Oliveira do Hospital denuncia descargas poluentes no rio Seia

A CDU de Oliveira do Hospital denuncia descargas poluentes no rio Seia.

“Pelos vistos ‘o crime compensa’ que há novas descargas poluentes no Rio Seia enquanto não se sabe o que foi feito por quem de direito para apurar origens e responsáveis de anteriores descargas”, diz João Dinis da CDU em nota.

Acrescentando que “pelo menos detectadas, este ano já houve três descargas do tipo que deixaram a superfície  da água do Rio Seia da côr do leite.  Desta vez, estamos a 16 de Dezembro, esse atentado detecta-se sobretudo logo a jusante do Açude da Ribeira (a Sul de Ervedal da Beira) e também logo a jusante do Açude do Moinho do Buraco (na EM 570), este a Sul de Seixo da Beira e no limite com o concelho de Seia (pela Quinta da Baleia – Travancinha).  São dois açudes que distam um do outro mais de quatro quilómetros de rio”.

“Portanto, é mais do que provável que a fonte desta descarga de côr esbranquiçada provenha de actividades industriais e se situe a montante do Açude do Moinho do Buraco, na ponta Nordeste do nosso Município.  Poderá até ter origem fora do concelho de Oliveira do Hospital ou seja já no concelho de Seia.  Mas nós não somos ‘detectives’ para descobrir o ponto exato da origem da poluição”, realça.

Adiantando que “tal função cabe a Entidades com responsabilidades na matéria, tais como, Câmara Municipal de Oliveira do Hospital e Câmara Municipal de Seia; APA, Agência Portuguesa do Ambiente e ICNF Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, ambos na tutela do Ministério do Ambiente e da Acção Climática e SEPNA , Serviço da Protecção da Natureza e do Ambiente (pertence à GNR e o serviço desta zona está sediado na Lousã)”.

“Acresce que está para execução um projecto municipal, para 400 mil euros de investimento inicial, de aproveitamento turístico e de lazer do Açude da Ribeira, circunstância que, por maioria de razões, impõe outro cuidado institucional com o estado da água do Rio Seia, desde logo com eventuais fontes de poluição”, sublinha.