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CDU realizou marcha lenta pela continuação do IC6

A CDU realizou ontem uma marcha lenta pela continuação do IC6 – Itinerário Complementar nº 6, num percurso entre o final do actual IC6 (ainda no concelho de Tábua) até dentro de Seia, pela EN 17 ou Estrada da Beira.

“Participaram algumas dezenas de viaturas que, sem problemas, ‘marcharam’ pela EN 17, à média de uns 30 Km à hora, e onde, de entre os muitos participantes, se incluíam os cabeças de lista da CDU às autarquias municipais de Arganil  –  Tábua – Oliveira do Hospital – Seia”, adianta a coligação PCP – Verdes. 

A CDU pretendeu “chamar a atenção para a importância que tem a continuação da obra do IC6  – que se encontra parada há pelo menos 15 anos – enquanto sobram as promessas sucessivas por parte dos governos do PSD mais CDS/PP e do PS, promessas que não são cumpridas.  Tudo isto tem acontecido perante a passividade de facto dos principais”.

Segundo a coligação “autarcas da região — eleitos pelo PSD com ou sem o CDS/PP e pelo PS — que se têm mostrado docilmente subservientes perante o autêntico desprezo que os governos sucessivos demonstram pela continuidade desta obra tão importante para as populações e para a região”.

 

Acrescentando que o IC 6 é uma “obra estruturante para a nossa Região, que necessita de boas estradas para se desenvolver, para atrair investimentos e postos de trabalho e se aproximar de níveis de vida de outras regiões mais de litoral.  Uma obra estruturante a ligar outras rodovias importantes como os futuros IC 7 para a Covilhã e  o IC 37 desde Viseu a Seia e ao já actual  A 25 este em Celorico da Beira”.

“Uma obra urgente também por causa de segurança rodoviária – sendo que a 19 de Setembro ali ocorrera, na EN 17 perto do final do actual IC 6, mais um acidente grave aliás dentro da sequência de outros acidentes que com frequência por ali ocorrem”, frisam. .

Lembrando que os “proprietários de terrenos por onde é suposto vir a passar o avanço do IC 6 estão com os seus  terrenos cativados por ‘servidão pública’ desde 2010 quando saiu mais um dos ‘estudos prévios’ para definir o percurso, portanto esses proprietários não podem  mobilizar os seus terrenos para qualquer iniciativa própria que interfira com eles”.

Foi também dito pela CDU durante a marcha lenta que “não tem faltado dinheiro ao Orçamento do Estado para fazer avançar a obra.  Tem faltado, isso sim, vontade política aos sucessivos governos e também aos principais Autarcas da Região eleitos por PS e PSD mais CDS/PP”.