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CDU realizou “visita guiada” por Oliveira do Hospital

A candidatura CDU no município de Oliveira do Hospital realizou uma “visita guiada” dentro da área urbana de Oliveira do Hospital e imediações, a “locais onde, entre outros “postos de observação”,  já deveria estar feita, local a local, a obra municipal respectiva já anunciada e ainda não iniciada ou não concluída”, refere a coligação..

A visita começou frente à entrada Norte do recinto da Feira em Oliveira do Hospital “tendo logo em baixo um terreno que pertence à Câmara, com mais de quatro hectares (mais de 8 campos de futebol medianos).  Afinal um terreno que a Câmara Municipal comprou por 80 mil contos (= 400 mil euros), vai já para 20 anos para lá ser construída – de raiz – a nova ESTGOH, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital”, adianta a CDU em nota.

Oportunidade para o candidato à Câmara Municipal pela CDU reafirmar a “posição da CDU em que a nova ESTGOH deve ser construída de raiz, e ali, naquele terreno comprado pela Câmara para esse efeito. Apontou as pesadas responsabilidades de sucessivos governos de PSD e CDS/PP  e do PS  que ao .longo destes anos todos não tiveram vontade política para construir a obra.  E também dos sucessivos eleitos de PSD e PS  com ou sem CDS/PP nas Autarquias Municipais – Câmara e Assembleia Municipal – que querem enterrar num poço de esquecimento esta possibilidade de ali ser construída o novo edifício para a ESTGOH a ser pago pelo Governo (Ministério do Ensino Superior)”.

Salientou que no “contrato de compra e venda desse terreno, há uma cláusula (não deve ter prescrevido) que permite aos vendedores do terreno fazerem-no reverter para eles caso lá não seja construída a nova ESTGOH e ainda podem ter direito a uma indemnização a pagar pela Câmara, circunstâncias que fazem aumentar a responsabilidade do Município”. 

No contexto, João Dinis, Jano, criticou o “anúncio feito pela maioria PS em pretender que a nova ESTGOH venha a ser encaixada nos edifícios onde funcionam a Pré-Primária e o 1º Ciclo do Ensino Básico (ex-Escolas Primárias) dentro da cidade de Oliveira do Hospital, ideia que considera despropositada até do ponto de vista urbanístico”.

A “visita guiada” seguiu  até frente ao Centro de Saúde, em Oliveira do Hospital com João Dinis, Jano, a reafirmar que a “prioridade da CDU vai para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) de que o Centro de Saúde faz parte.  Mas também disse que o Hospital da Fundação deve ser um bom complemento – como tem sido – ao Serviço Nacional de Saúde, aliás, nos termos da Constituição da República”.

Salientou o trabalho “intenso e muito capaz desenvolvido pelos Funcionários e Técnicos de Saúde do Centro de Saúde no combate à pandemia, pelo que mais se reclama o reforço dos apoios do Ministério da Saúde a este Centro de Saúde no âmbito de serviço público, o que também significa o reforço e descentralização das suas Extensões de Saúde por todo o Município”.

Questionou a directora do Centro de Saúde “– cargo de nomeação política pelo PS – que se encontra,  há muito tempo, “em apagão público”, sobre o processo de vacinação contra a Covid e se já se atingiu a “imunidade de grupo” também em Oliveira do Hospital e quais são as perspectivas perante a pandemia para já durante Outono/Inverno”.

Nova paragem agora à entrada do “enorme desaterro – que ainda está a ser feito – no local onde vai ser construído o tal “Campus Educativo” que começou por ser um “Centro Educativo” ali frente à Escola Secundária e de outros equipamentos de uso público”, frisou.

João Dinis começou por assinalar que o futuro “Campus Educativo”  nasce em “cima de um crime ambiental pois foram ali abatidos 135 castanheiros produtivos sendo que, considerou, haveria outros locais mais consentâneos com uma obra pública que não provocasse uma tamanha razia de árvores – a razia de um soito de Castanheiros em produção”.

Considerou a obra como dispendiosa – enfim o ainda Presidente da Câmara (PS) fala em 6 ou 7 milhões de euros (consoante o dia…) – e fez votos em que não venha a derrapar nos prazos de execução já previstos – 570 dias, portanto até final de 2022 – derrapagens de prazos de execução como é mau hábito acontecer nas obras municipais de maior relevo.

Reclamou que nos futuros-próximos projectos de reflorestação, a promover pela Câmara em todo o Município, se preveja a plantação de, pelo menos, 1 500 novos Castanheiros.

E voltou a chamar a atenção para que o funcionamento do futuro “Campos Educativo” não provoque o encerramento compulsivo de outras Escolas do Pré e do 1º Ciclo do Ensino Básico, desde logo as situadas em Povoações mais perto da Cidade.

João Dinis, Jano, e a CDU reclamam a reabertura do Matadouro Regional, “enquanto importante infraestrutura da agro-indústria e da pecuária em especial.  Lembrou que o Matadouro (agora encerrado) foi construído através de grande esforço público, incluindo no financiamento, maioritário de início, (pelo ex-IROMA que foi um instituto público), e onde a Câmara Municipal também deteve parte através de acções”.

Falando da “prioridade a conferir aos projectos de Reflorestação a planear e executar pela Câmara com apoio do Ministério do Ambiente, designadamente apoio financeiro, e sempre em estreita ligação com os proprietários rurais a envolver”.

CDU propõe ainda a criação de um “Interposto Comercial Agrícola”, para concentrar e comercializar os bons produtos agrícolas regionais, a criar preferencialmente em estreita colaboração com o sector cooperativo do Município e da Região.

Para assinalar, “entre outras, a necessidade das grandes empresas detentoras desta enorme fábrica de aglomerados de madeira – e por uma razão de segurança básica das Populações e das Povoações onde está implantada – transferirem os armazéns de madeira e de estilha para fora da área e das proximidades dessas mesmas Povoações e mesmo da Cidade”, realça a CDU.

CDU assinalou as “obras, tipo Santa Engrácia, da Zona Industrial que, por assim dizer, avança hoje e pára amanhã”

Frente aos Estaleiros Municipais, João Dinis, Jano, lembrou que o PS já tinha em programa eleitoral de 2009, a construção de Balneários e Refeitório para os Trabalhadores Municipais (de exterior), uma promessa ainda não cumprida, 12 anos depois.  Demasiado tempo !

“Ao que é dito agora (ano de eleições autárquicas…), a obra vai avançar “à boleia” de um subsídio público para a Protecção Civil.  Pois que avance, e depressa, que é necessária e já tarda”, sublinha.

João Dinis voltou a referir o “exemplo mais exemplar das obras de ´Santa Engrácia´” habituais na gestão das maiorias (demasiado absolutas) do PS em Oliveira do Hospital.

Lembrou que o ainda presidente da Câmara (PS) já “dizia que a obra de recuperação e ampliação da Casa da Cultura César de Oliveira seria inaugurada em 2017 mas, afinal, continua em “derrapagem” no tempo de execução, de uma forma tal que até chega a ser estranha.  Afinal que se tem passado ?”.

Concluiu João Dinis, dizendo que com a CDU presente nos Órgãos Municipais – Câmara e Assembleia Municipal – estas situações teriam que ser esclarecidas e se daria uma grande contribuição para que também não acontecessem com a frequência (estranha) com que têm acontecido.

“Principais candidatos de PS e PSD mais CDS/ PP insultam-se e ameaçam com os tribunais (com o candidato do Chega também a pôr-se em “ameaçadores” bicos de pés…)”, afirma a CDU.

“Para aquecer o (mau) ambiente eleitoral, de início não foi “o verbo” mas foram as acusações do “Judas” e do “D. Corleone””, refere.

“Hoje, pode-se ainda dizer que enquanto a CDU e os seus Candidatos em Oliveira do Hospital falam e mostram as nossas potencialidades de desenvolvimento integrado e de melhoria das condições de vida das Populações – matérias de facto desaproveitadas e até esquecidas  por PS e PSD mais CDS/PP — os principais candidatos às autarquias locais por esses partidos ocupam o tempo a insultarem-se uns aos outros como esta semana está a acontecer com as “listas negras” da Caixa Agrícola”, assinala.

“Também pretendem eles – PS e PSD mais CDS/PP – fazerem esquecer que nos últimos 20 anos passaram 15 em estreitíssima colaboração no nosso Município.  Sim, quase 15 anos foi o tempo em que o agora candidato de PSD mais CDS/PP passou a servir o PS, na Câmara Municipal”, adianta.

“Enfim, desde Vereador pelo PS que foi entre 2001 e 2005, o cabeço de lista de PSD mais CDS/PP “derrapou” de mandato para mandato enquanto assessor, por nomeação política dentro da Câmara, do ainda Presidente PS da Câmara”, conclui.