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Centro Interpretativo do Mosteiro de São João de Tarouca reabriu ao público

Após os trabalhos de valorização do espaço que decorreram nos últimos dois meses, o Centro Interpretativo do Mosteiro de São João de Tarouca reabriu ontem ao público, voltando o conjunto monástico cisterciense a estar disponível para visita na sua totalidade.

A intervenção decorreu no âmbito da segunda fase do “Projeto Vale do Varosa”, promovido pela Direção Regional de Cultura do Norte e cofinanciado pelo Programa Norte 2020.

A intervenção na Casa da Tulha, antigo celeiro monástico do século XVIII que acolhe o Centro Interpretativo, veio reforçar estruturalmente o edifício, melhorando as condições de segurança do mesmo. Os trabalhos de valorização prosseguem noutros espaços, nomeadamente na consolidação da estrutura do edifício do “Aljube”.

Premiado em 2017 pela Associação Portuguesa de Museologoa (APOM) com uma menção honrosa na categoria “Museografia”, o Centro Interpretativo do Mosteiro de São João de Tarouca constitui um espaço indispensável na compreensão da arquitetura, espaços e vivência no interior do complexo monástico, naquele que é o primeiro contacto do público com este mosteiro cisterciense, cujo complexo se encontra em ruínas, musealizadas no âmbito da primeira fase do projeto Vale do Varosa, que arrancou em 2009 com financiamento ON2 e que levou à criação e abertura ao público de rede de monumentos Vale do Varosa, que incluiu ainda o Mosteiro de Santa Maria de Salzedas e o Convento de Santo António de Ferreirim e desde 2014 a Ponte Fortificada de Ucanha e a Capela de São Pedro de Balsemão.

A segunda fase do projeto prevê a sua continuação, consolidação, alargamento e melhoria através de um conjunto de ações que visam o alargamento das áreas de visita já abertas ao público, a integração de novos elementos patrimoniais nos percursos de visita e o reforço da comunicação do projeto.

Os trabalhos de valorização no Centro Interpretativo do Mosteiro de São João de Tarouca juntam-se à reabilitação e restauro da Ponte Fortificada de Ucanha, já concluida, e aos trabalhos em curso, no Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, num investimento global de cerca de 2 milhões de euros.