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Centro Qualifica da EPTOLIVA com cursos de formação de português para estrangeiros

O Centro Qualifica da EPTOLIVA, sediado em Tábua, recebeu cerca de 50 formandos de diferentes nacionalidades, que se candidataram a frequentar o curso de Português Língua de Acolhimento (PLA).

A cerimónia de abertura, que “marcou o início do funcionamento deste curso, contou com as presenças de Daniel Dinis Costa, presidente da ADEPTOLIVA; Carlos Campos, Coordenador do Centro Qualifica; Susana Mendes, vereadora do pelouro da Educação e Formação do Município de Tábua e Cristina Tavares, técnica responsável pela equipa do Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM)”, adianta a escola.

Esta formação, de carácter gratuita, promovida pelo Município de Tábua e desenvolvida no Centro Qualifica da EPTOLIVA, tem por objetivo “oferecer uma resposta mais ajustada às necessidades de aprendizagem da língua portuguesa de pessoas migrantes residentes no concelho”.

A iniciativa que decorrerá até dezembro de 2022, em dois níveis de complexidade (A1 e A2), visa “promover o desenvolvimento das competências sociais e profissionais relativas à língua Portuguesa para todos os cidadãos estrangeiros com situação regularizada, ou em processo de regularização, que não detenham atualmente as competências necessárias na língua, de acordo com o QECRL (Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas), habilitando-os para integrarem ações de formação em língua portuguesa e português técnico e para a certificação dos conhecimentos adquiridos, potenciando a sua empregabilidade e o reforço das oportunidades para a sua integração socioprofissional e cultural”.

A concretização desta formação “precedeu o contacto de sinergias positivas no território, designadamente com o Município de Tábua, com o qual já houve reuniões para concertar estratégias de atuação, com as juntas de freguesia, com o tecido empresarial e com associações formais e informais de cidadãos estrangeiros. Esta é a fórmula perfeita para criar uma sociedade mais unificadora e uma vivência plena da cidadania num espaço cada vez mais global, sendo esta uma aposta do Alto Comissariado para as Migrações (ACM)”, frisa a escola profissional.

“Esta formação é mais um serviço público de Integração, Acolhimento e Partilha, entre pessoas, culturas de todo o mundo, proporcionando aos Migrantes uma oportunidade de poderem aprender o Português, como forma de facilitar a sua comunicação com a comunidade, estando a EPTOLIVA aberta a receber Migrantes dos 18 aos 100 anos”, como afirmou Daniel Costa, na abertura da sessão.

Sublinhando ainda a importância deste projeto de ensino para a comunidade. “É um processo de Educação Intercultural que envolve os que chegam, os que acolhem e integram, exigindo o esforço de ambas as partes na partilha e compreensão de hábitos, costumes, valores, religiões e línguas”, concluiu o presidente da ADEPTOLIVA, propondo odesafio de “no final da formação, conseguirmos todos comunicar na Língua Portuguesa e partilhar um momento de convívio entre cidadãos do mundo”.