O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) vai dar início este sábado, dia 16 de janeiro, em Moimenta da Beira, à digressão “Ignite Astro” que irá percorrer Portugal durante o ano de 2016.
Na sessão, que decorrerá no Auditório Municipal Padre Bento da Guia, a partir das 20h30, com entrada gratuita, nove cientistas convidados pelo IA têm cinco minutos cada um para apresentar a sua investigação.
São 20 slides, cada um visível durante 15 segundos, numa sequência automática sobre a qual o apresentador não tem qualquer controlo.
O número de investigadores permitirá que a sessão percorra um grande número de tópicos de investigação em Astrofísica, dando a conhecer, de um modo muito dinâmico e acessível, a diversidade da investigação realizada no IA.
No final destas apresentações haverá espaço para o diálogo entre os investigadores e o público presente.
O cientista Rui Agostinho falará sobre “Dar Tempo ao Tempo”; Nuno Santos sobre “Um Expresso para outros mundos”; Sérgio Sousa “Medindo Exoplanetas”; José Afonso “Galaxódromo”; Sónia Antón sobre “O lado negro das Galáxias”; Ismael Tereno “Radiografia do Universo”; Francisco Lobo “Aceleração tardia do Universo”; Nel son Nunes “A insustentável leveza do Universo” e Hugo Messias sobre “Um Universo com Alma”.
O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), o maior do género em Portugal, nasceu em outubro de 2014, resultado da fusão entre o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto e o Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa, está envolvido em projectos do Observatório Europeu do Sul, e em várias missões da agência espacial europeia ESA, como a definição das câmaras do Telescópio Extremamente Grande, em construção, e que permitirá observar o Universo com mais detalhe.
O IA foi criado para “aumentar a capacidade de massa crítica” e de financiamento para projectos internacionais, numa área em que Portugal está “bem cotado”, adiantou.
Agrega 63 investigadores doutorados, tornando-se no maior desta área em Portugal. A instituição participa igualmente em várias missões da agência espacial europeia ESA, como a CHEOPS, prevista para 2017, para estudar planetas extrassolares, e a EUCLID, com lançamento apontado para 2020, para compreender a estrutura do Universo.