A Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra pediu hoje ao Governo “medidas excecionais, imediatas”, de apoio às populações, às atividades económicas e às infraestruturas, para que se inicie urgentemente a recuperação do território afetado pelo furacão Leslie.
A CIM Região de Coimbra manifesta “total solidariedade e apoio a todos os que sofreram danos nas suas habitações, nos seus bens, nas suas empresas, nas suas atividades económicas e agrícolas, no seu sustento e modo de vida provocados por este furacão”, refere em comunicado enviado à CentroTV.
Adiantando que é “urgente iniciar a recuperação dos territórios afetados, que os danos causados por este fenómeno meteorológico extremo configuram uma situação excecional que exige a implementação, pelo Governo da República, de medidas excecionais, imediatas, de apoio às populações, às atividades económicas e às infraestruturas no nosso território”.
Pede ainda a “concessão de auxílios financeiros aos municípios afetados através do Fundo de Emergência Municipal com uma taxa de cofinanciamento de 80%; 2”.
Disponibilizar apoios “não reembolsáveis para as empresas afetadas na componente não coberta por seguros, que permitam o rápido restabelecimento da atividade económica e laboral” das empresas atingidas, a recuperação de edifícios, equipamentos, instalações e outros bens da atividade produtiva danificados.
Solicitam também apoios financeiros que permitam a rápida reposição do potencial produtivo agrícola e florestal e a recuperação das áreas florestais atingidas.
Assegurar a efetiva existência de programas financeiros que possibilitem o apoio às Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, instituições particulares de solidariedade social, às instituições religiosas, aos movimentos associativos, recreativos, desportivos e de apoio às populações, cujas infraestruturas e equipamentos foram severamente afetados.
A CIM Região de Coimbra sublinha ainda, face às tragédias naturais que tem vindo a assolar o país e a região e que as alterações climáticas potenciarão nos próximos anos, a “necessidade do Governo preparar e implementar, de forma urgente, um mecanismo estrutural de prevenção, gestão e recuperação de catástrofes e eventos extremos, que permita o acionamento e implementação de medidas de forma mais eficaz e eficiente, em substituição de respostas casuísticas às situações já ocorridas”.