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CIMA 2019 fazem de Idanha a capital da Música Antiga

Os CIMA – Cursos Internacionais de Música Antiga, oferta formativa de grande relevo nacional na área da música antiga desde 2011, estão a realizar-se mais uma vez no Palácio Hermínia Manzarra, nas instalações da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova, entre os dias 25 a 31 de agosto.

Albergando um conjunto de iniciativas tais como concertos, workshops de dança histórica e espectáculos semi-encenados, os cursos tentam aproximar a comunidade local e o meio musical, em particular a população que menos acesso tem a oferta artística, revestindo-se, assim, de um enorme potencial de promoção da inclusão dos destinatários e no desenvolvimento das suas competências básicas, sociais e pessoais, na medida em que assegura a inclusão e coesão social através da cultura.

Além disso, os CIMA pretendem promover a participação e estimular a criatividade de jovens entusiastas pela música antiga, inspirando-se no espírito de partilha educativa e cultural de Idanha-a-Nova – Cidade Criativa da Música da UNESCO, com organização da Música Antiga Associação Cultural (MAAC) em parceria com o Município de Idanha-a-Nova, entre outras entidades.

A edição de 2019 conta com a colaboração de uma equipa de professores com larga experiência pedagógica e artística: Lorenzo Colitto, violino e viola barrocos (Itália), Fernando Paz, flautas de bisel (Espanha), Alejandro Marías, violoncelo e viola da gamba (Espanha), Hugues Kesteman, baixão e fagote barroco (Bélgica/Portugal), Rodolfo La Banca, chalumeau e clarinete clássico (Itália), Vinícius Perez, alaúdes e guitarra barroca (Brasil), Pilar Montoya, danças históricas (Espanha), Maria Luisa Baldassari (Itália) e João Paulo Janeiro (Portugal) no cravo e baixo contínuo, respectivamente, e Paola Ghigo (Itália) na encenação.

As tradições musicais ibéricas dos séculos XVII e XVIII irão ser o tema de trabalho dos CIMA 2019. Este será também o ano de estreia de dois novos projectos: O Flautas em Grupo, orientado para a realização de música de conjunto através de consorts e orquestras de flautas de bisel; e a Gravação de um CD para Jovens Ensembles Profissionais de Música Antiga, cujo objectivo é apoiar a difusão de novos projetos profissionais de jovens músicos especializados em música antiga, dando-lhes a oportunidade de gravar o seu primeiro CD.