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Cinco profissões que exigem um grande controle emocional

Não é novidade para ninguém que a jornada até o mercado de trabalho pode ser árdua. Existe toda uma preparação envolvida em um longo processo. São anos de estudos para adquirir o conhecimento básico das disciplinas obrigatórias em uma época em que sequer sabemos qual profissão iremos seguir.

Passada essa fase inicial, entra-se em um ciclo mais complexo ainda. Chega a hora de ingressar em uma faculdade, ou em um curso técnico, com o intuito de conseguir os skills e o networking necessários para ocupar uma posição adequada em alguma empresa.

Há também quem escolha seguir estudando em busca de uma vaga na administração pública. Para isso, é preciso passar em um concurso extremamente disputado, em que muitas vezes não basta só ter informação, é fundamental também a prática e a concentração.

Nma linha um pouco diferente, mas também cheia de desafios, estão os que se dedicam à prática desportiva. Muitos passam a infância treinando, desenvolvendo o seu talento, e são jogados em um universo extremamente competitivo.

Cada uma com suas peculiaridades, todas as profissões têm um fator em comum: demandam agilidade na toma de decisão, motivação, sabedoria e paciência. Porém, além de tudo isso, algumas delas exigem fundamentalmente um enorme controle emocional.

Professor

Se aprender não é fácil, ensinar é mais difícil ainda. Os professores lidam diariamente com a responsabilidade de transmitir seu conhecimento de maneira intuitiva e adequada. Uma missão que pode até parecer simples, mas é muito complicada.

Cada aluno responde de uma maneira e precisa de atenção personalizada. Junto a tudo isso, também está a pressão dos pais, que acabam defendem os filhos quando os mesmos sacam notas ruins, e culpam a qualidade de ensino dos maestros. Definitivamente, é preciso muita paciência, empatia, amor e inteligência emocional para se dedicar à área da docência.

Treinador de desporto

Por trás de todo atleta (ou equipa) de sucesso está um treinador. Ele é o principal responsável por extrair o que existe de melhor em um desportista. Sua missão é desenvolver habilidades e aplicar estratégias, forçando ao limite os seus comandados.

A pressão por resultados é enorme e vem de todos os lados possíveis, o que acaba gerando uma autocobrança que pode ser devastadora. Imagine comandar uma famosa equipa de futebol, por exemplo, visto que muitos torcedores têm como característica uma paixão tribal. Quem não tiver um grande nível de controle emocional, definitivamente, pode acabar explodindo.

Jogador de poker

Quando o assunto envolve esportes da mente as pessoas geralmente têm uma impressão equivocada de que tudo é muito fácil e se trata apenas de uma diversão ou de algo passageiro. Entretanto, quem tem o poker como profissão, por exemplo, pode provar que a história é bem diferente, já que para jogar com um nível consistente de vitórias é necessário tempo e esforço.

Além de treinamentos exaustivos, os jogadores profissionais de poker precisam ter um controle emocional fora do comum. Nesse jogo, saber esconder as cartas e suas jogadas pode ser a grande chave para o sucesso.

Médico

O trabalho na área da saúde está profundamente relacionado a uma questão de vida ou morte. Tomar uma decisão incorreta ou simplesmente cometer um deslize por alguma desatenção podem resultar no fim de duas vidas, a do paciente e, algumas vezes, a do médico.

Se o profissional não for dotado de um autocontrole gigantesco, uma falha pode se tornar letal. Não são raros os casos de especialistas que passam por longos períodos de depressão devido a um resultado inesperado. A pressão de ser responsável por uma vida é arrebatadora para quem não está preparado psicologicamente.

Juiz

Os juízes são profissionais que cada vez mais sofrem com distúrbios psicológicos, como ansiedade, estresse, depressão e insônia. Todos esses fatores estão ligados à grande responsabilidade de tomar decisões que podem afetar diretamente na vida de inúmeras pessoas.

Além de lidar com a pressão sobre si mesmos, os magistrados da justiça precisam tomar decisões consideravelmente rápidas após longas sessões no tribunal. Aplicar sentenças com tanta cobrança, vinda também da imprensa e dos advogados, pode se tornar um peso na rotina de trabalho.

O profissional também precisa ter uma inteligência emocional extraordinária para separar seus sentimentos dos casos. No julgamento, a empatia ou a raiva têm que dar lugar às provas e evidências apresentadas, que devem ser o fator determinante para uma decisão justa.