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Comissão de Utentes do Centro de Saúde Fernão Magalhães diz que obras de “cosmética” não resolvem problemas estruturais

Foto: Diário As Beiras

A Comissão de Utentes do Centro de Saúde da Fernão de Magalhães continua a criticar a situação do Centro de Saúde.

“Apesar das obras realizadas na USF (unidade de saúde familiar), os trabalhadores da secretaria desta unidade foram confrontados com infiltrações de água sendo inclusivamente obrigados a recorrer a baldes para conterem a situação”, refere a comissão em nota de imprensa.

As condições deste edifício, onde funciona a UCSP (unidade de cuidados personalizados) que abrange cerca de 29.000 utentes, são “degradantes quer para os profissionais quer para os utentes, sendo que estes dois pisos não sofreram qualquer tipo de intervenção”, frisam.

“Casas de banho sem condições, utentes a esperar nas escadas, não há isolamento sonoro, não há escadas de emergência, mobiliário degradado, sem climatização, mau estado do sistema eléctrico, elevador constantemente avariado, o que obriga os utentes a utilizarem as escadas, o que dificulta o acesso a idosos e cidadãos com dificuldades de locomoção”, revela ainda a comissão.

Adiantando em seguida que “saíram cinco médicos, cinco enfermeiros e cinco administrativos para a USF (isto para um universo de cerca de 9.000 utentes), ficaram sete médicos e quatro administrativos para 20.000 utentes”.

A Comissão de Utentes considera que é “inadiável a construção do novo centro de saúde, salvaguardando todas as extensões existentes” ( Ardazubre, São Silvestre, São João do Campo, Antuzede e Adémia)..

A Comissão de Utentes vai desenvolver, durante a próxima semana, acções de esclarecimento e contacto com utentes das várias extensões e solicitar uma reunião com carácter urgente com a Administração Regional de Saúde.