Já a partir de hoje e até ao dia 1 de novembro o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê queda de chuva persistente e, por vezes, forte.
“A região anticiclónica que se estende desde os Açores até à Europa Ocidental irá enfraquecer, e permitir a aproximação e passagem de uma superfície frontal fria nos dias 28 e 29 e, posteriormente, a influência de uma massa de ar tropical com elevado conteúdo em vapor de água, transportada latitudinalmente, num padrão usualmente conhecido como rio atmosférico”, explica hoje o IPMA em comunicado.
Esta situação meteorológica irá “originar precipitação em todo o território e tem potencial para produzir chuva persistente e, por vezes, forte, em especial no litoral Norte e Centro no dia 29, nas regiões Centro e Sul no dia 30 e nas regiões Norte e Centro nos dias 31 de outubro e 1 de novembro”.
Existe ainda “alguma incerteza em relação à localização das maiores quantidades de precipitação, podendo, em alguns locais registar-se valores acumulados em 24 h da ordem de 40/50 mm”, refere ainda o IPMA.
O vento do quadrante sul irá “aumentar de intensidade, em particular nas terras altas e na faixa costeira onde soprará temporariamente forte e com rajadas até 65 km/h e 80 km/h respetivamente.Salienta-se ainda o aumento da agitação marítima na costa de Portugal continental e nas zonas marítimas de responsabilidade nacional”.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil também avisa hoje em comunicado quais os efeitos que o mau tempo pode provocar:
– Piso rodoviário escorregadio por eventual formação de lençóis de água;
− Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou
insuficiências dos sistemas de drenagem;
− Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamento
mais vulneráveis;
− Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
− Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em
períodos de praia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais
vulneráveis;
− Danos em estruturas montadas ou suspensas;
− Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas
associadas às redes de comunicações e energia;
− Possíveis acidentes na orla costeira.