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Companhia Olga Roriz apresenta-se com o espetáculo “Autópsia” no Convento São Francisco

Dirigido pela coreógrafa Olga Roriz, “Autopsia”, foca-se nos temas da vida e da morte e sobe ao palco do grande auditório do Convento São Francisco, no dia 19 de novembro, às 21h30.

Olga Roriz é uma das mais marcantes coreógrafas do país, distinguida com relevantes prémios nacionais e internacionais. O seu reportório na área da dança, teatro e vídeo é constituído por mais de 90 obras, onde se destacam as peças, Treze Gestos de um Corpo, Isolda, Casta Diva, Pedro e Inês, Propriedade Privada, Electra, Pets, A Cidade, e A Sagração da Primavera. O espetáculo Autópsia pretende “dissecar o mau estar” que existe no interior do ser humano, e aborda ainda a repetição, o ciclo do nascimento e da morte, tal como o dia sucede à noite.

A Companhia Olga Roriz, fundada em 1995, tem sido ao longo dos anos uma referência de qualidade profissional e artística no panorama da dança contemporânea. O que caracteriza e diferencia a Companhia Olga Roriz das demais está indissociavelmente relacionado com o facto de ser uma Companhia de autor e de esse autor, ao longo de 40 anos, ter criado uma vasta obra com um perfil, um estilo incomparável.

Uma das características mais marcantes do trabalho da Companhia é a sua vertente pluriartística. Embora o corpo surja invariavelmente como expressão máxima do seu trabalho, aí se cruzam elementos de diferentes áreas artísticas. Os espetáculos da Companhia são o resultado de um processo criativo eivado de referências ao universo teatral, literário, cinematográfico, fotográfico e outros que parecem ser tangenciais à arte mas que atuam igualmente como fonte inspiradora e instrumentos de trabalho.